O Dia Nacional de Combate ao Colesterol chama a atenção para problemas decorrentes da elevada concentração dessa gordura no sangue, que é uma das principais causas de doenças cardiovasculares, entre elas infarto e acidente vascular cerebral, um importante fator de risco de morte. Entre as complicações decorrentes do excesso de colesterol está a aterosclerose, um … Leia Mais
A secretaria municipal de saúde de Jaru (Semusa), prorrogou as inscrições do processo seletivo simplificado para contratação emergencial e temporária de médicos e outros profissionais de saúde. Agora os candidatos podem se inscrever até a próxima sexta-feira, dia 02 de agosto. De acordo com a Semusa, ao todo são 10 vagas, divididas para os … Leia Mais
Uma equipe do Ministério da Saúde esteve em Rondônia acompanhando o trabalho de combate à malária e sinalizou positivamente a demanda apresentada pela Coordenação Estadual do Programa de Controle da Malária da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) quanto à necessidade de pontos de testes rápidos em áreas de risco da doença para … Leia Mais
Dois dos mais importantes testes em recém-nascidos, o da linguinha e da orelhinha, são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Jaru. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Tatiane Domingues de Almeida, em Jaru os exames são realizados todas as quintas-feiras, das 13h30 às 17h30, no posto de saúde … Leia Mais
A secretaria municipal de saúde de Jaru (Semusa), publicou nesta segunda-feira (22) o edital do processo seletivo simplificado para contratação emergencial e temporária – precisamente até a realização do concurso público, de médicos e outros profissionais de saúde. Ao todo são 10 vagas, divididas para os cargos de médico clínico geral, médico pediatra, médico cardiologista, médico … Leia Mais
Na última sexta-feira (19), a equipe do Centro Diferenciado de Saúde de Tarilândia, promoveu uma ação de prevenção e controle a hepatites virais coma comunidade local do distrito, intensificando as informações quanto à importância do diagnóstico precoce das infecções.
A atividade foi realizada pela equipe de saúde da família composta por médicos, enfermeiras, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde do centro diferenciado de Tarilândia.
Na oportunidade foram ofertados, consulta médica e de enfermagem, teste rápido para o diagnóstico de HIV, Sífilis, hepatite B e C e exame de glicemia.
Trabalho inédito, realizado em parceria com a USP e IPEPO, realizará 120 procedimentos em pacientes com catarata e pterígio.
Foto: Assessoria
Começaram nesta segunda-feira (22) as cirurgias para remoção de catarata e pterígio nos cento e vinte pacientes de Ariquemes e Monte Negro, que já passaram por triagem e exames pré-operatórios. Os procedimentos ocorrem no Hospital Municipal de Ariquemes, uma vez que a parceria realizada entre a Prefeitura da cidade, através da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSAU), com a Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa em Oftalmologia – Instituto da Visão (IPEPO) trouxe dez profissionais para realizarem o trabalho, sendo cinco oftalmologistas e equipe geral composta por instrumentadores, engenheiro e apoio. “Nós estamos trazendo o melhor em tecnologia aqui para os pacientes e estamos fazendo isso de coração aberto.” Disse Bárbara Clemente, cirurgiã oftalmologista do IPEPO.
Nesta primeira etapa, todos os pacientes passam pelo procedimento na visão mais comprometida. A segunda está prevista para ocorrer em novembro deste ano. De acordo com o Secretário Municipal de Saúde de Ariquemes, Marcelo Graeff, a intenção é estender o sistema de cooperação com as instituições para realização periódica dos mutirões de cirurgia na cidade. “Em novembro e dezembro de 2018 esta equipe veio e fez a triagem de todos os pacientes e a lista dos que hoje passam pelas operações. Existe uma conversa com o instituto para que a gente consiga fazer uma nova etapa o ano que vem e tudo está caminhado para que isso possa acontecer.” Afirmou Graeff.
Entre os selecionados neste mutirão está Adalgiso da Luz, de 79 anos. Ele conta que foi diagnosticado com catarata há dez e desde então aguardava a oportunidade de fazer a tão sonhada cirurgia. “Tem mais de dez anos que o médico me examinou, depois teve uma remessa para fazer a operação, mas não saiu nada. Agora, dessa vez, saiu!”
COMO ENTRAR NA FILA PARA CIRURGIA?
Para passar pelo procedimento, o paciente precisa ter a indicação oftalmológica, com laudo que ateste a necessidade de cirurgia. O caminho começa pela Unidade Básica de Saúde, onde o cidadão será indicado pelo Clínico Geral a para passar pelo oftalmologista, realizar os exames necessários e fazer o agendamento no Sistema de Regulação.
A rede de atenção básica em Jaru, continua com as atividades de combate ao tabagismo no município.
Atualmente dois grupos estão em andamento, um no Centro de Saúde Carlos Chagas e outro no Drº Carmona. Os encontros que acontecem semanalmente começaram no início do mês de julho e terão duração de 3 meses.
Durante o tratamento os pacientes contam com palestras sobre a importância de parar de fumar, atendimento médico e de enfermagem, além de aconselhamento sobre o tratamento e acompanhamento psicológico caso necessário. “Abrimos esses dois novos grupos, e em breve começaremos outros três, no Osvaldo Cruz, Clínica da Mulher e em Tarilândia”, disse a coordenadora de atenção básica, Irinéia Medeiros.
Na noite desta quinta-feira (11), o Centro de Saúde Osvaldo Cruz realizou uma ação voltada ao ‘Julho Amarelo’ – mês de Luta contra as Hepatites Virais.
A programação especial contou com consultas médicas, solicitação de exames, palestras, vacinas; além de testes rápidos de hepatites B e C, Sífilis e HIV.
De acordo com o diretor do centro de saúde, João Joaquim Alves, o objetivo da celebração do ‘Julho Amarelo’ é estimular a prevenção e fortalecer a luta contra essas doenças.
Na última sexta-feira (05), a gerência de estratégia e saúde da família de Jaru – PACS, levou os atendimentos do programa “Aprender com Saúde” para os alunos da escola municipal de educação infantil Zenir Carvalho, no setor 07.
Segundo a gerente do programa, Luciléia Reis de Araújo, durante a ação cerca de 200 estudantes foram beneficiados. “As crianças tiveram acesso à consulta com médico clinico geral, avaliação odontológica, com nutricionista, além de avaliação para identificar desnutrição, obesidade e sobrepeso e ainda atualização da caderneta de vacinação”, informou.
O programa implantado no início desse ano tem o objetivo de levar atendimento médico para as escolas da rede municipal de ensino, e dessa forma, garantir a saúde das crianças que frequentam o ambiente escolar.
“Prevenir é sempre o melhor remédio”. O ditado popular nunca esteve tão próximo da realidade do Governo do Estado, e tudo isso graças aos investimentos em prevenção que estão trazendo grandes resultados. Entre eles a diminuição de casos de febre amarela notificados em Rondônia.
Desde 2016 a febre amarela tem ocupado as principais manchetes. De acordo com dados do Ministério da Saúde, de 2017 a 2018 o Brasil viveu um dos maiores surtos da doença, com mais de 7.500 casos notificados, 1.370 casos confirmados, e 483 mortes.
A maior quantidade de registros ocorreram nos estados de São Paulo, Minas gerais, Rio de Janeiro e Espirito Santo. E embora Rondônia esteja dentro da Amazônia, ficou distante desse cenário, com apenas 38 notificações, e um caso confirmado em 2018.
Segundos dados da Agencia Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa/Ro), em 2019, até o momento, foram notificados nove casos da doença, sem nenhuma confirmação. Resultado de um trabalho com foco na prevenção e educação. “Além da prevenção, também atuamos com a conscientização, por meio de ações educativas, e a vigilância passiva, onde a comunidade participa. O resultado desse trabalho é mais de 90% de cobertura da vacina no estado”, destacou o gerente estadual de vigilância em saúde ambiental da Agevisa/Ro, Cesarino Lima.
Segundo ele, o único caso confirmado no estado em 2018 ocorreu devido a vítima ter vindo de outra cidade e por não ter sido vacinada. A febre amarela é uma doença infecciosa transmitida por picadas de mosquito, e não por macacos, ao contrário do que muitos pensam.
A população deve ficar atenta aos primeiros sintomas da doença, como febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular e vômito por cerca de três dias. “Nós orientamos sempre a população a buscar a vacina em qualquer posto. E caso encontrem animais silvestres mortos, evite o contato, comunique imediatamente aos órgãos responsáveis”, alertou o gerente estadual.
Fonte Texto: Anayr Celina Fotos: Daiane Mendonça Secom – Governo de Rondônia
Estoque com 7200 doses de cinco vacinas estão sendo entregues em 17 cidades pertencentes à região de Ji-Paraná
A população de 17 cidades vinculadas a 1ª Gerência Regional de Saúde (GRS), órgão da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), sediada em Ji-Paraná, recebem até a próxima semana os lotes de vacinas contra BCG, Poliomielite, Febre Amarela, Tetra Viral e Tetravalente.
Na quinta-feira (4), os estoques das cinco vacinas começaram a ser entregues às Secretarias Municipais de Saúde das cidades ao longo da rodovia BR-429, no Vale do Guaporé, que são: Alvorada do Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Francisco do Guaporé e Costa Marques. “Em seguida, as entregas ocorrem nas cidades ao entorno de Ji-Paraná e, posteriormente na região de Jaru”, avisa o gerente regional em Ji-Paraná, servidor Ivo da Silva. A distribuição das doses das vacinas faz parte da estratégia do governo estadual, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), em combater doenças por meio das vacinas e seguem o cronograma pré-estabelecido pelo órgão.
No Brasil, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), nos últimos três anos houve uma expansão da área histórica de transmissão do vírus causador da febre amarela. O País tem um padrão sazonal com maior transmissão entre dezembro e maio, porém as notificações em 2018 mostraram que a circulação do vírus continuou durante o período de baixa transmissão, que é de julho a novembro. A febre amarela mata em até 10 dias.
TREINAMENTO
Ao concluir a distribuição das vacinas em todas as cidades rondonienses, a Agevisa vai promover capacitações e aperfeiçoamentos aos agentes atuantes em salas de vacinações. O encontro está marcado para os dias 15 a 19 de julho no hotel Rondon Palace, em Porto Velho.
“Da nossa regional vamos enviar 18 técnicos, sendo um da 1ª Gerência Regional de Saúde. Cada município deve encaminhar mais um técnico. Estes participantes da capacitação se tornarão multiplicadores aos enfermeiros e técnicos de enfermagem das respectivas Secretarias Municipais de Saúde”, adianta Ivo da Silva, que tem recebido na gestão da 1ª GRS o apoio da diretora da Agevisa Ana Flora Camargo Gehardt, e do secretário estadual de Saúde, Fernando Rodrigues Máximo.
Fonte Texto: Paulo Sérgio Fotos: Esio Mendes e Daiane Mendonça Secom – Governo de Rondônia
Unidade atende, em média, 3 mil pacientes mensalmente de toda a região do Vale do Jamari
Foto: Assessoria
A cerimônia que consagrou a assinatura do contrato com a empresa AC Construções e Terraplanagem Eirelli, vencedora da licitação para reforma completa do Hospital Municipal de Ariquemes, ocorreu na manhã desta quinta-feira (04), em frente ao complexo hospitalar, localizado na Avenida Tancredo Neves, setor Institucional da cidade.
Avaliada em quase três milhões de reais, fruto de emenda parlamentar do ex-senador Ivo Cassol, a obra modificará totalmente a unidade central. De acordo com o projeto, a construção prevê, entre outros setores, posto de enfermagem e enfermaria infantil, além de brinquedoteca. Segundo o Secretário de Saúde, Marcelo Graeff, os trabalhos ocorrerão gradativamente, num prazo de doze meses. A última parte a ser reformada será o pronto socorro e ala de internação. Os pacientes com quadro clínico diverso serão encaminhados para um espaço previamente preparado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e as gestantes submetidas a partos cesarianas, serão realocadas no Centro de Parto Natural. “Nós iremos usar toda a estrutura do complexo hospitalar de Ariquemes, que consiste na UPA, Hospital e Casa de parto.” Afirmou
Além do Prefeito Thiago Flores, estavam presentes no evento o vice-governador do Estado de Rondônia, José Jodan (PSL), os vereadores Zul Pinheiro (PTB), José Augusto (PPS), Nairton Barbosa (PP), Renato Garcia (PDT), Joel Martins (DEM), Graça Daveli (PTB) e Loreci Vieira (PP).
PRÓXIMOS PASSOS
Conforme a Portaria Interministerial nº 424, de 30 de dezembro de 2016, que regulamenta os trâmites de convênios e contratos de repasses, a partir da assinatura, a documentação de licitação e contrato é encaminhada para a Caixa Econômica Federal (CEF), para análise e aprovação. Posteriormente, a CEF informará o resultado ao Ministério da Saúde que realizara depósito referente a 20% do valor global para a primeira etapa da obra.
Estudantes do Distrito de Bom Jesus em Jaru receberam na última sexta-feira (28) atendimentos do Programa Aprender com Saúde. Cerca de 60 alunos foram atendidos.
Durante a ação a secretaria municipal de Saúde (Semusa), ofereceu avalição odontológica, consulta de enfermagem, consulta com médico clínico geral, avaliação nutricional e atualização do cartão de vacina.
Segundo a coordenadora da atenção básica Irinéia Martins de Medeiros, o programa foi implantado em março desse ano e tem o objetivo de levar atendimento médico para as escolas da rede municipal de ensino. “O programa foi idealizado pelo prefeito João Gonçalves Junior, para garantir a saúde das crianças, já que muito pai não tem tempo de levar o filho regularmente ao médico”, explicou.
Atendimento diferenciado, personalizado e diagnostico preciso.
Durante a inauguração, houve cofee break aos visitantes.
Foto: PortalP1
Foi mesmo um sucesso! Na verdade, superou todas as expectativas dos proprietários Doutora Taísa e seu esposo João, a inauguração em Jaru do Laboratório de Análises Clínicas Avenida.
A empresa já atua e tem muita credibilidade em Governador Jorge Teixeira (RO), distante em torno de 40 Km de Jaru. Na cidade é tido como referência no atendimento, presteza nos serviços, na qualidade do diagnóstico e promete trazer todas estas qualidades singulares para Jaru.
Na manhã desta segunda-feira, 27 de maio, a empresa inaugurou a sua moderna e belíssimas instalações na Avenida Dom Pedro I, altura do numeral 2903, Setor 5. A empresa oferece serviços de altíssima qualidade e com equipe altamente treinada, para toda a região.
Um dos grandes diferenciais do Laboratório Avenida, é o diferencial nos preços que são populares, receptividade e condições de pagamento, que são bem flexíveis e trás mais novidade que é o disk coleta, é só ligar e uma equipe vai até você colher o material.
O Laboratório Avenida já é uma referência na cidade de Governador Jorge Teixeira, aonde atende na Avenida Pedras Brancas, altura do número 809, no Centro e agora passa a oferecer seus excelentes serviços em Jaru.
Agendamentos poderão ser feitos através do telefone: (69) 9.9388-3922
O município de Jaru (RO) Vale do Jamari, ganhou reforço do Laboratório de Análises Clínicas Avenida, que já atende em Governador Jorge Teixeira e é tido como referência no município vizinho e a partir desta segunda-feira, 27 de maio, oferece seus serviços de altíssima qualidade e com equipe altamente treinada, para toda a região.
Sob a responsabilidade da Dr.ª Taisa, a equipe está à disposição na Avenida Dom Pedro I, altura do numeral 2903, Setor 5. O diferencial além dos preços populares, será o atendimento, receptividade e condições de pagamento, que são bem flexíveis.
O Laboratório Avenida já é uma referência na cidade de Governador Jorge Teixeira, aonde atende na Avenida Pedras Brancas, altura do número 809, no Centro.
Durante o dia terá um Coffe Break.
Agendamentos poderão ser feitos através do telefone: (69) 9.9388-3922
A Leishmaniose é uma doença com alto índice de manifestação em Rondônia. Dados da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) confirmam que entre 2017 e 2018 foram registrados 2.175 casos, e só em 2019 foram contabilizados 226 registros, no Estado.
A doença é causada por protozoários parasitas do gênero Leishmania, que são transmitidos ao homem pelas fêmeas de flebotomíneos, insetos popularmente conhecidos como mosquito palha. Em Rondônia, até o ano passado, 131 espécies desses insetos tinham sido registradas, mas um estudo recente publicado na revista periódica Brazilian Journal Of Biology destaca quatro novas ocorrências de espécies de flebotomíneos, elevando para 135 o número de espécies, já registradas para o estado de Rondônia.
A descoberta foi descrita pelos pesquisadores Antônio Marques Pereira Junior, Jansen Fernandes de Medeiros, Genimar Rebouças Julião e Adriele Nunes, vinculados ao Laboratório de Entomologia, da Fiocruz Rondônia, e pelos pesquisadores Gabriel Eduardo Melim Ferreira e Fábio Resadore, do Laboratório de Epidemiologia Genética.
O estudo denominado “Novo registro de quatro espécies de flebotomíneos (Diptera, Psychodidae) no Estado de Rondônia, Amazônia Ocidental” envolve coletas desses insetos realizadas em várias localidades de Rondônia, incluindo a reserva biológica de Jaru, localizada entre os municípios de Vale do Anari e Ji-Paraná, o Parque Estadual de Guajará-Mirim, localizado entre os municípios de Nova Mamoré e Guajará-Mirim, e a Floresta Nacional do Jamari, que fica no município de Itapuã do Oeste.
Algumas espécies de flebotomíneos têm importância para a área médica porque são vetores de protozoários que causam as leishmanioses em Rondônia, e no Laboratório de Entomologia, da Fiocruz Rondônia, há linhas de pesquisas dedicadas a esses insetos. “Na prática, fazemos coletas para verificar quais dessas espécies são possíveis vetores da Leishmaniose e acabamos encontrando algumas que ainda não possuem registros do seu papel na epidemiologia da doença, como é o caso dos novos registros ”, esclarece o pesquisador Antônio Marques.
É importante destacar que embora não se tenha confirmação se as novas espécies são ou não vetores da Leishmaniose, o estudo evidencia a diversidade de flebotomíneos no estado, além de reforçar a necessidade de novas pesquisas para que se descubra a importância desses insetos no ciclo de transmissão de algumas doenças.
Descrição científica e localização dos registros
Os trabalhos de pesquisa e identificação dos novos registros de quatro espécies de flebotomíneos para Rondônia seguem a seguinte descrição:
Brumptomyiamesai, coletada no Parque Estadual de Guajará-Mirim (figura 1A-B); Psathyromyia elizabethdorvalae, coletada no município de Monte Negro (figura 1C); Nyssomyia delsionatali coletada no município de Cacoal e na Reserva Biológica do Jaru (figura 1D) e Trichopygomyia wagleyi coletada na Floresta Nacional do Jamari (figura 1F).
Importância da divulgação em ciência
A Leishmaniose é uma doença muito comum em Rondônia e também associada aos espaços de floresta, mas pouco se sabe a respeito do ciclo de transmissão ou dos insetos que atuam como responsáveis pela proliferação do protozoário causador da doença. O coordenador do Programa Estadual de Leishmanioses em Rondônia, José Lima de Aragão, explica que a doença ocorre nos 52 municípios do estado, sendo a terceira em transmissão vetorial e a segunda causada por protozoário. Apenas 10 municípios concentram 56% do número total de notificações do estado, incluindo a capital Porto Velho, e os municípios de Vilhena, Ariquemes, Machadinho do Oeste, Ji-Paraná, Espigão do Oeste, Rolim de Moura, Cujubim, Cacoal e Pimenta Bueno.
Como boa parte da população vive na zona rural, em virtude da atividade agrícola, é importante que se discuta as formas de atuação do inseto que transmite a leishmaniose. “No contexto científico, esta investigação é de grande relevância por tratar-se de uma descoberta que certamente irá nortear novos estudos, além de propor caminhos a pesquisas que já estão em andamento, no Laboratório de Entomologia da Fiocruz Rondônia”, pontua Antônio Marques. Para o pesquisador em Saúde Pública, Jansen Fernandes de Medeiros, o trabalho preenche uma lacuna de conhecimentos relacionados aos vetores de Leishmaniose Tegumentar em Rondônia, tendo em vista a alta incidência de casos e as poucas pesquisas realizadas com os vetores dessa doença.
As leishmanioses são classificadas em dois tipos, a Tegumentar Americana que pode apresentar as formas clínicas cutânea e mucocutânea, incluindo sintomas como úlceras na pele e mucosas, e a Visceral que apresenta febre de longa duração, perda de peso, anemia, aumento do fígado e baço, entre outros sintomas.
Nos dois casos, o tratamento é feito com uso de medicamentos específicos, e segundo o Ministério da Saúde o tipo Tegumentar é responsável por cerca de 21 mil casos anuais, no país. Já o tipo Visceral tem, em média, 3,5 notificações a cada ano.
Fonte Texto: José Gadelha Fotos: Maurício Vilela e Antônio Marques Secom – Governo de Rondônia
A asma é um grande problema de saúde pública, mesmo com programas implantados para o seu controle que melhoram a qualidade da assistência e à redução da morbimortalidade. Belo Horizonte foi a primeira cidade a implementar em larga escala o programa “ Criança que Chia”, em 1994,fruto de parceria entre a secretaria municipal de saúde e a Faculdade de Medicina da UFMG. Esse programa buscou uniformizar condutas, dando relevância à profilaxia, à educação em saúde para pacientes, familiares e para as equipes de profissionais. Disponibilizaram-se medicamentos inalatórios (beclometasona ou budesonida ou fluticasona e salbutamol) e os espaçadores valvulados. A partir de então foi observado um salto de qualidade na assistência. Inicialmente a faixa etária de menores de cinco anos foi priorizada; atualmente, os menores de 19 anos estão incluídos e mais de 30 mil crianças e adolescentes são assistidos. A consequência foi à redução em aproximadamente 90 % da hospitalização devido à crise asmática. A experiência de Belo Horizonte, município de grande complexidade, com mais de dois milhões de habitantes, serviu de modelo para várias cidades do estado e do país, possibilitando a prestação da assistência de qualidade ao asmático.
Apesar dos avanços nos conhecimentos sobre sua fisiopatologia e terapêutica, a asma vem apresentando aumento na prevalência nas últimas décadas, especialmente na faixa etária pediátrica.
A asma brônquica ou bronquite asmática é uma doença inflamatória crônica e a inflamação brônquica é seu fator patogênico mais importante. Ela se manifesta clinicamente por episódios recorrentes de sibilos, tosse, dispneia e opressão torácica, particularmente à noite e no inicio da manhã. As manifestações clínicas estão associadas à obstrução difusa e variável do fluxo aéreo. O episódio agudo de broncoconstrição é multifatorial, mas o broncoespasmo, a hipersecreção brônquica, a inflamação e o espessamento da mucosa brônquica são os eventos mais importantes.
Outro aspecto relevante é a interação entre a genética do individuo e o ambiente onde vive, incluindo os alérgenos e os vírus, importantes fatores desencadeantes dos sintomas.
À luz dos conhecimentos atuais, estabeleceu-se o conceito de unicidade das vias aéreas. Asma e rinite alérgica são expressões da inflamação e hiper-responsividade, ora acometendo a via aérea como um todo, ora localizadas, porém com estreitas relações entre as duas regiões anatômicas.
A grande revolução no tratamento da crise aguda da asma surgiu com a medicação inalatória, primeiramente com o uso dos inaladores ultrassônicos, surgidos no início da década de 80. Hoje, porém, são peças de museu, pois a partir da fabricação da medicação broncodilatadora em aerossol dosimetrado (as famosas bombinhas) foi descoberto os chamados espaçadores, que são um tubo (acrílico ou alumínio) com uma máscara valvulada, o que possibilita o uso da medicação com muito mais rapidez e precisão, dispensando o uso da energia elétrica.
Abaixo foto do espaçador e da medicação:
Edemar Afonso Gonçalves médico pediatra formado pela Faculdade de Medicina da UFMG em 1983.