Pai é preso suspeito de estuprar a filha de 13 anos em Porto Velho

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Os estupros começaram quando a vítima tinha 11 anos. Parentes da menina, que possivelmente sabiam dos estupros, podem responder pelo crime de favorecimento real, e a mãe por conivência.

Foto:PortalP1

 

Um homem de 41 anos foi preso nesta quarta-feira (15) no bairro Três Marias, zona leste de Porto Velho, suspeito de estuprar a filha de 13 anos. A mãe da menina e outros familiares são investigados suspeitos de acobertarem o crime. Os estupros começaram quando a vítima tinha 11 anos, segundo a Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA).

O caso começou a ser investigado em dezembro de 2019 quando a tia da vítima denunciou o crime à polícia. A menina passou por escuta especializada com uma psicóloga da DPCA, onde contou todos os detalhes das agressões do pai. Ela também passou por exame de corpo de delito que comprovou a veracidade dos fatos apresentados.



Segundo a vítima, os estupros aconteciam quando a mãe saia de casa. Ainda conforme relatos da menina, a mãe já se retirava do local sabendo que o marido cometia os abusos contra ela.

A partir desse ponto a delegacia optou pela prisão preventiva do homem. Uma guarnição foi até a residência do suspeito, mas ele conseguiu fugir. Então a equipe do Serviço de Inteligência e Captura começou a trabalhar para localizá-lo.

O homem começou a mudar rotineiramente de endereços, sendo protegido por parentes. Por isso, durante as investigações foram feitas diligências junto às casas de vários familiares até que nesta quarta-feira (15) conseguiram a localização exata e efetuaram a prisão.

Dentro da viatura o homem disse aos policiais que “não se controlava, pois era tentado pelo demônio”.

O suspeito trabalhava como motorista de aplicativo e a polícia não descarta a possibilidade de que outras vítimas podem ter sido estupradas por ele.

A delegada responsável pelo caso vai investigar se os parentes sabiam dos estupros, dependendo do teor das provas, eles podem responder pelo crime de favorecimento real e a mãe da menina por conivência.

 

Por G1 RO — Porto Velho