VÍDEO : Operação da Polícia Militar apreende pelo menos 11 motocicletas em Bom Jesus, distrito de Jaru, RO

  Moradores do Distrito de Bom Jesus em Jaru (RO) foram surpreendidos por uma “Operação de Comando e Abordagem” realizada por policiais militares que integram o 8º Batalhão na cidade de Jaru, unidade responsável pelo patrulhamento e ações preventivas na região. De acordo com informações, moradores realizaram denúncias que jovens estavam praticando direção perigosa nas … Leia Mais





Polícia Federal recebe quinze novas viaturas ostensivas em Rondônia

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A Superintendência de Polícia Federal em Rondônia recebeu hoje (26/02), quinze Ford Rangers semi blindadas para atuação em atividades ostensivas.

 

As viaturas fazem parte do conjunto de mais de 500 novas viaturas adquiridas pela PF que estão sendo distribuídas às unidades em todo o Brasil, com o objetivo de modernizar os equipamentos e proporcionar uma maior eficiência nos serviços prestados pela instituição em defesa da sociedade.

 

Os veículos contam com blindagem “tipo escudo” em aço e aramida e diversos acessórios específicos customizados para atividade policial, como suporte para armas longas, sinalizadores luminosos e sonoros, rádio de comunicação.

 

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia/RO


Investigação revela terras protegidas da Amazônia à venda no Facebook

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Reportagem exclusiva da BBC encontrou dezenas de anúncios no Facebook em que invasores negociam áreas de floresta por valores que chegam a milhões de reais; entre os lotes anunciados, há trechos de unidades de conservação e terras indígenas.

Pessoas que invadem e desmatam ilegalmente trechos da Floresta Amazônica estão anunciando as áreas no Facebook em busca de compradores.

Uma investigação da BBC encontrou na plataforma dezenas de anúncios em que vendedores negociam pedaços da floresta ou áreas recém-desmatadas, que eles não possuem, por valores que chegam à casa dos milhões de reais.

Há áreas à venda até mesmo dentro de unidades de conservação e de terras indígenas. Segundo a lei, é proibido vender áreas que sejam parte de terras indígenas ou unidades de conservação. São áreas de domínio público que se destinam exclusivamente a populações tradicionais.

A investigação deu origem ao documentário Amazônia à venda: o mercado ilegal de áreas protegidas no Facebook, disponível a partir de meio-dia (hora de Brasília) desta sexta-feira (26/02) no canal da BBC News Brasil no YouTube e transmitido mundialmente pela BBC.

O documentário mostra que o mercado ilegal de terras na Amazônia está aquecido com a perspectiva de que o Congresso anistie invasões recentes e permita que invasores obtenham os títulos das áreas.

Atualmente, só áreas públicas desmatadas até 2014 são passíveis de regularização, mas a bancada ruralista e o governo federal articulam um Projeto de Lei que prorrogaria o prazo.

O documentário revela também como a grilagem — ocupação ilegal de terras públicas — avança na Amazônia brasileira.

É um padrão que se repete. Grupos de grileiros se organizam em associações com CNPJ, contratam advogados, mantêm laços com políticos e pressionam órgãos públicos a lhes conceder as áreas invadidas.

Como eles não detêm a propriedade oficial da terra, muitos invasores usam um registro oficial, o Cadastro Ambiental Rural (CAR), para reivindicar as áreas griladas e colocá-las à venda, tentando dar um aspecto de legalidade às transações.

O problema é que o CAR não é prova de direito à propriedade sobre uma área. E, por ser autodeclaratório, em tese, qualquer pessoa pode registrar qualquer parte do território nacional como se fosse sua dona e usar isso em uma futura batalha jurídica pela posse da terra.

 

Desmatamento em alta

A investigação mostra ainda estratégias que os vendedores usam para driblar a fiscalização e evitar multas, como dificultar o acesso aos terrenos grilados e manter documentos em nome de terceiros.

O uso do Facebook, uma plataforma pública, para a venda de áreas de floresta revela ainda a sensação de impunidade expressa pelos entrevistados na investigação.

O alcance irrestrito dos anúncios na plataforma ameaça agravar o desmatamento na Amazônia, em alta desde a posse do presidente Jair Bolsonaro, em 2019. Entre agosto de 2019 e julho de 2020, o bioma perdeu 11.088 quilômetros quadrados, o maior índice desde 2008.

A BBC identificou trechos desmatados ilegalmente no ano passado à venda na rede social.

Os anúncios estão na seção “Venda de imóveis residenciais” do MarketPlace, espaço do Facebook aberto a todos os usuários.

Após vários meses de pesquisa, foram mapeadas dezenas de anúncios com aparentes ilegalidades em diversos Estados amazônicos.

Muitos vendedores admitem nos próprios anúncios que desmataram as áreas e não têm títulos que comprovem a propriedade dos lotes.

Desmatar floresta sem autorização é crime com pena de até quatro anos de prisão e multa. Já vender terras sem possuir títulos que comprovem a propriedade pode ser enquadrado como estelionato, segundo advogados entrevistados. O crime tem pena de até cinco anos de prisão e multa.

Já compradores podem ter a posse invalidada pela Justiça ou ser enquadrados no crime de invasão de terras públicas, caso se comprove que sabiam que as áreas eram públicas.

Em nota, o Facebook afirmou que usuários têm de seguir as leis ao fazer negócios pela plataforma e que está à disposição das autoridades para tratar das questões levantadas pela investigação.

Câmera escondida

Para comprovar que as terras anunciadas de fato existiam e de que os anúncios não eram simplesmente parte de um golpe virtual, a equipe da BBC se encontrou com quatro vendedores em Rondônia, passando-se pela assessoria de um comprador fictício.

Rondônia é um dos Estados com mais anúncios do tipo no Facebook. Quase completamente coberto pela Floresta Amazônica até 1980, já perdeu cerca de um terço de suas matas nativas.

As reuniões foram filmadas com câmera escondida. Vários vendedores elogiaram Bolsonaro nas gravações e manifestaram a expectativa de regularizar as áreas invadidas durante seu governo.

Entre as áreas à venda que foram identificadas, há um terreno dentro da Terra Indígena Uru Eu Wau Wau (RO), dois na Floresta Nacional do Aripuanã (AM) e um na Reserva Extrativista Angelim (RO). As áreas foram localizadas cruzando-se as coordenadas geográficas com mapas e imagens de satélite.

Floresta ‘pronta para a agricultura’

 

As duas áreas à venda na Floresta Nacional do Aripuanã somam 1.660 hectares (o equivalente 1.660 campos de futebol) e foram oferecidas ao custo de R$ 3,2 milhões no total.

Os lotes foram anunciados no Facebook por um corretor de Porto Velho, Alcimar Araújo da Silva, que tem um escritório no centro da cidade. O post mostra o número de registro de um dos lotes no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Uma consulta no site do CAR mostra que a área está 100% dentro da Floresta Nacional do Aripuanã e tem 98,6% de seu território coberto por mata nativa. O anúncio diz, porém, que a área está “pronta para a agricultura”.

Quando indagado sobre os documentos dos lotes, em encontro filmado com câmera escondida, o corretor disse que só poderia cedê-los após o envio de uma carta de intenção de compra. Ele não quis revelar a identidade do pretenso dono das áreas.

O corretor sugeriu ainda que seria possível desmatar até 50% de cada lote — o que constituiria irregularidade mesmo que as áreas fossem de propriedade particular. Segundo o Código Florestal, donos de terras na Amazônia devem preservar pelo menos 80% de suas propriedades.

Questionado sobre restrições ambientais que hoje limitam atividades agropecuárias na Amazônia, ele disse acreditar que elas serão suprimidas pelo atual governo.

“O empecilho do meio ambiente, o negócio dos índios, o Bolsonaro vai passar por cima, e aí a tendência é asfaltar até Manaus”, afirmou.

Alguns meses após o encontro, a BBC contatou o corretor para informá-lo de que ele havia sido gravado e pedir esclarecimentos sobre suas colocações, mas ele não se manifestou.

Terra indígena à venda

 

Outro anúncio encontrado no Facebook oferece um lote de 21 alqueires (o equivalente a 57 campos de futebol) “todo em mata, com toda madeira ainda para tirar” no município de Buritis (RO), por R$ 126 mil.

Com base em coordenadas geográficas citadas no anúncio, a BBC descobriu que a área está dentro da Terra Indígena Uru Eu Wau Wau, que abriga o maior trecho de floresta preservada em Rondônia.

Órgãos do governo já contaram 209 habitantes indígenas no território, mas a população total é maior, pois há registro de cinco grupos isolados na área, com número desconhecido de integrantes.

Em encontro gravado com câmera escondida, o pretenso proprietário do lote à venda, Alvim Souza Alves, admitiu que a área fica dentro da terra indígena, mas disse integrar um grupo que busca regularizar a ocupação com autoridades em Brasília. Ele também disse esperar que o caso seja solucionado pelo governo Bolsonaro.

Vou te falar a verdade: se não liberar com o Bolsonaro lá, não libera mais, não”, afirmou.

Porém, segundo advogados entrevistados, qualquer tentativa de reduzir a terra indígena provavelmente seria judicializada e dependeria da chancela do Supremo Tribunal Federal (STF).

Alves afirmou que a inclusão de seu lote na terra indígena se deveu a um “erro de digitação” quando o território foi demarcado, nos anos 1990 — posição contestada pela Funai e pelos indígenas.

Afirmou ainda que não há indígenas em seu terreno, embora eles circulem pela região.

Contatado pela BBC após o encontro filmado com câmera escondida, Alves não se manifestou.

‘Desmatar nossas vidas’

 

A BBC mostrou o anúncio de Alves a Bitate Uru Eu Wau Wau, presidente da principal associação da terra indígena.

“Isso é uma falta de respeito”, ele afirmou. Bitate cobrou o Facebook e o governo a tomarem providências.

Segundo o líder indígena, o lote à venda fica numa área usada pela comunidade para caçar, pescar e coletar frutos.

“Eu não conheço essas pessoas. Acho que o objetivo delas é desmatar a terra indígena, desmatar o que está de pé. Desmatar as nossas vidas, vamos dizer assim.”

Laços com políticos

 

Alvim Alves diz ter comprado o lote de um membro da Associação Curupira, formada por outros postulantes a pedaços da Terra Indígena Uru Eu Wau Wau.

Em 2017, uma operação da Polícia Federal prendeu 14 pessoas acusadas de invadir o território — entre as quais o então coordenador da associação, Nelson Bispo dos Santos.

No encontro com a reportagem da BBC gravado com câmera escondida, Alves apresentou outro pretenso proprietário de lotes na terra indígena, Edinário da Silva Batista.

Batista citou dois políticos que, segundo ele, têm apoiado as demandas do grupo: o ex-senador e ex-governador de Rondônia Ivo Cassol (PP-RO) e o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PSL-RO).

Segundo Batista, na véspera da eleição de 2018, o então senador Cassol prometeu ao grupo que os “assentaria” na terra indígena e brigaria para regularizá-los.

“Ivo Cassol, se tivesse ganhado, ele disse: ‘Eu assento vocês lá e depois a gente vai brigando com usucapião’. Mas aí ele teve aquele processo e não pode sair (candidato)”, disse Batista.

O processo a que Batista se referiu foi a condenação de Cassol por fraude em licitação quando ele era prefeito em Rolim de Moura, entre 1998 e 2002, e que o impediu de concorrer à reeleição ao Senado, em 2018.

Em março de 2018, em reunião da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, Cassol pediu ao então presidente da Funai, Franklimberg Ribeiro de Freitas, que intercedesse em favor de ocupantes da Terra Indígena Uru Eu Wau Wau e endossou a tese de que teria havido um “erro de digitação” na demarcação da área.

Já o presidente da Funai disse que a terra indígena estava sendo invadida por um grupo “irregular, (que) inclusive está praticando grilagem”, e questionou a tese sobre a falha na demarcação. “Se houve o erro, por que não se recorreu na época?”, indagou.

Franklimberg deixou a Presidência da Funai em junho de 2019.

Questionado pela BBC News Brasil sobre o episódio, Cassol disse que nunca teve contato com o grupo de Batista e nunca apoiou “grileiros de terras”.

Cassol disse que, na audiência no Senado com o presidente da Funai, não estava tratando de invasores, mas sim de 105 famílias assentadas pelo Incra na região antes da demarcação da terra indígena. “Cabia a mim como senador buscar o entendimento entre as partes dentro da lei.”

Também apontado por Batista como um aliado, o deputado federal Coronel Chrisóstomo disse à BBC que ajudou o grupo a se reunir com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), o Ministério do Meio Ambiente e a Funai, mas não sabia que eles haviam invadido uma terra indígena.

“Eles não me contaram. Se eles invadiram, não têm mais o meu apoio”, ele afirmou à BBC em seu escritório em Porto Velho.

“O parlamentar, qualquer parlamentar, não sabe de tudo. Porque as pessoas trazem ao parlamentar aquilo que há interesse para ela, entendeu? Foi o caso”, disse Chrisóstomo.

Contatado pela BBC após a gravação, Edinario Batista não se manifestou.

Documentos fraudados

 

Para tentar comprovar que era dono do lote à venda, Alvim Alves apresentou uma cópia do Cadastro Ambiental Rural (CAR) do terreno.

O CAR descreve a ocupação do solo em cada propriedade rural e foi criado pelo governo federal em 2012 para facilitar o controle do desmatamento.

Edinario Batista diz ter sido recebido por autoridades em Brasília para tratar de regularização de lotes dentro da Terra Indígena Uru Eu Wau Wau. — Foto: BBC

Edinario Batista diz ter sido recebido por autoridades em Brasília para tratar de regularização de lotes dentro da Terra Indígena Uru Eu Wau Wau. — Foto: BBC

Uma visita ao site do CAR mostra que a área reivindicada por Alves foi de fato registrada e que 100% do lote está dentro da Terra Indígena Uru Eu Wau Wau. O sistema não apenas permite que qualquer um registre qualquer terra como também não impede que se reivindiquem áreas protegidas.

Em 2020, o Ministério Público Federal (MPF) identificou quase 10 mil registros de CAR que se sobrepõem a terras indígenas no país.

Em entrevista à BBC News Brasil, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que usar o CAR para tentar legitimar áreas ocupadas ilegalmente é crime, e que cabe às polícias e ao Ministério Público investigar as irregularidades (leia mais abaixo).

Grilagem como ‘investimento’

 

A investigação mostra ainda como a destruição da Amazônia pode ser altamente lucrativa e como um pedaço de floresta pode passar por várias mãos até se transformar numa fazenda.

Vários vendedores contatados disseram que haviam ocupado ou adquirido os lotes unicamente com a intenção de “investir” — ou seja, buscavam revendê-los por um preço maior do que o gasto na área.

Todos tinham outras fontes de renda e disseram que nunca pretenderam instalar fazendas nas áreas.

Um dos fatores que estimulam a valorização de terras na Amazônia é a expectativa de regularização da ocupação.

Queimada em Rondônia; ao desmatar um terreno, grileiros creem ter mais chance de poder regularizar a ocupação. — Foto: BBC

Queimada em Rondônia; ao desmatar um terreno, grileiros creem ter mais chance de poder regularizar a ocupação. — Foto: BBC

Uma estratégia comum entre invasores de áreas protegidas é desmatar ao máximo o território e depois pleitear junto a autoridades a extinção do status de proteção, argumentando que a área já foi transformada e não serve mais ao propósito original.

Segundo um estudo da ONG Conservação Internacional, 85 unidades de conservação no Brasil foram extintas, reduzidas ou tiveram seu status de proteção rebaixado até 2017.

Já invasores de terras públicas que não integram unidades de conservação se alimentam da expectativa de que o Congresso postergue a data limite a partir da qual áreas públicas ocupadas não podem ser regularizadas.

Hoje, só áreas públicas desmatadas até 2014 são passíveis de regularização, mediante uma série de condições.

Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro editou uma Medida Provisória que esticava esse prazo até dezembro de 2018, mas a iniciativa perdeu validade por não ter sido aprovada no Congresso a tempo.

Agora congressistas debatem um Projeto de Lei que pode postergar o prazo mais uma vez.

Faixa de floresta ladeada por plantações de soja em Rondônia — Foto: BBC

Faixa de floresta ladeada por plantações de soja em Rondônia — Foto: BBC

 

Valorização pós-desmatamento

Outro fator que costuma valorizar as terras amazônicas é o desmatamento.

Em março de 2020, Fabrício Guimarães anunciou no Facebook uma área de 39,5 alqueires (107 campos de futebol) “em mata” em Abunã, um distrito de Porto Velho, por R$ 190 mil.

Uma foto de satélite no anúncio mostrava um lote coberto por floresta à beira do rio Madeira, próximo à fronteira com a Bolívia.

Questionado sobre o terreno em agosto, Guimarães disse que o preço havia subido para R$ 515 mil, pois desde então ele tinha desmatado a área e plantado capim.

Fabrício Guimarães mostra a área próxima ao rio Madeira em Abunã que ele desmatou e anunciou no Facebook — Foto: BBC

Fabrício Guimarães mostra a área próxima ao rio Madeira em Abunã que ele desmatou e anunciou no Facebook — Foto: BBC

Sem floresta e pronta para a criação de gado, a área ficou 270% mais cara.

Em conversas no Whatsapp, Guimarães disse que o único documento do lote que ele tinha era um contrato de compra e venda — registro em cartório que tampouco comprova a propriedade e não lhe dá o direito de desmatá-la.

Em seu perfil no Facebook, ele diz trabalhar como supervisor em um frigorífico de Humaitá, município amazonense na divisa com Rondônia.

Imaginando que lidava com potenciais compradores, ele levou a equipe da BBC até o lote e mostrou a área recém-desmatada com uma motosserra.

Imagens de satélite acessadas pela BBC confirmam que o local foi desmatado entre maio e julho do ano passado.

Imagens de satélite mostram lote anunciado por Fabrício Guimarães em maio de 2020 (à esq.), antes do desmatamento, e em janeiro de 2021 — Foto: Planet Labs

Imagens de satélite mostram lote anunciado por Fabrício Guimarães em maio de 2020 (à esq.), antes do desmatamento, e em janeiro de 2021 — Foto: Planet Labs

Uma estrada de terra que parte da BR-364 dá acesso ao terreno. No fim da jornada, a via fica tão estreita que é preciso abandonar o carro e caminhar por pouco mais de um quilômetro até o lote.

Guimarães diz que o afunilamento é proposital e busca impedir que fiscais cheguem à área.

“Eu não quis arrumar (a estrada) porque eu desmatei agora, recente. Aí facilita para o pessoal (da fiscalização) ir lá”, afirma.

Procurado pela BBC após o encontro, Guimarães não se manifestou.

Venda ilegal de gado

 

História semelhante à de Guimarães é narrada por André Alves de Souza, pecuarista que ofereceu pelo Facebook um lote dentro da Reserva Extrativista Angelim, no município de Cujubim (RO).

No encontro gravado com câmera escondida, Souza — que também só possuía um contrato de compra e venda do lote — disse que adquiriu a área para “investir”.

Ele disse que desmatou o terreno há alguns anos e jamais teve a intenção de ocupá-lo, pois já possuía outras fazendas na região.

André Alves de Souza anunciou no Facebook um lote dentro da Reserva Extrativista Angelim, em Cujubim (RO). — Foto: BBC

André Alves de Souza anunciou no Facebook um lote dentro da Reserva Extrativista Angelim, em Cujubim (RO). — Foto: BBC

Assim como Alvim Alves, Souza disse integrar uma associação que representa os ocupantes da reserva. Ele disse que uma advogada contratada pelo grupo os orientou a tomar uma série de providências para fortalecer a reivindicação das áreas.

“Ela pediu para construir casa, fazer criação (de animais), mas não tive tempo”, afirmou.

Pela lei, quem pleiteia regularizar ocupações de terra precisa provar que utiliza a área economicamente, entre outros fatores.

Questionado se seria possível criar gado naquela área mesmo sem o título da terra, Souza disse que sim. Ele então contou como fazia para vender bois que criava em outra área sem documentação.

“Hoje eu não consigo matar, nessa área minha que eu tenho aqui, eu não consigo matar boi para exportação. Os frigoríficos de Rondônia (voltados à exportação), como funcionam: você tem de ter o documento da terra certinho, o CAR certinho, para você conseguir matar. Mas tem frigorífico que mata e compra do mesmo jeito. Eu vou matar nos outros frigoríficos que matam.

Procurado pela BBC após o encontro, Souza não respondeu.

‘Caos fundiário’

 

Para Raphael Bevilaqua, procurador da República em Rondônia, boa parte da elite política e econômica de Rondônia tira proveito do “caos fundiário” no Estado.

Bevilaqua afirma que 70% das terras de Rondônia são da União. “A maioria dos ditos proprietários de terras (em Rondônia) são pessoas que na verdade não têm a propriedade (por ocuparem terras públicas)”, afirma.

“Isso gera todo tipo de demanda e de reivindicações — tanto das pessoas que não têm acesso à terra e querem cultivar para trabalhar, quanto daqueles que têm apenas o intuito especulativo”, diz o procurador.

Bevilaqua afirma que “grandes pretensos proprietários de terra” de Rondônia mantêm vínculos com políticos e juízes locais e são vistos como “grandes benfeitores”, por criarem empregos e investirem na região.

“E essa proximidade, seja por corrupção, seja por afinidade, faz com que haja uma permissividade do Estado para com esses pretensos proprietários”.

Bevilaqua afrma que autoridades estaduais sempre tiveram essa postura permissiva, mas que operações do governo federal ajudavam a conter o desmatamento em Rondônia.

Para a ambientalista Ivaneide Bandeira, atitudes e declarações de Bolsonaro "empoderaram os criminosos do meio ambiente". — Foto: BBC

Para a ambientalista Ivaneide Bandeira, atitudes e declarações de Bolsonaro “empoderaram os criminosos do meio ambiente”. — Foto: BBC

Após a eleição de Bolsonaro, no entanto, ele diz que o governo federal deixou de fazer esse contraponto.

“Agora a situação é realmente desesperadora (…), e houve um alinhamento do governo estadual com o governo federal.”

Para Ivaneide Bandeira, fundadora da ONG ambientalista Kanindé, que atua em Rondônia desde 1992, atitudes e declarações de Bolsonaro “empoderaram os criminosos do meio ambiente”.

“Eles se sentem tão empoderados ao ponto de não terem vergonha de ir para o Facebook, para as redes sociais, e negociar terras.”

Em nota enviada à BBC, o Facebook diz que suas “políticas comerciais exigem que compradores e vendedores cumpram as leis e regulações locais quando compram ou vendem no Marketplace”.

“Estamos à disposição para trabalhar com as autoridades locais em qualquer uma das questões levantadas pela reportagem da BBC”, diz a empresa.

‘Questão de polícia’

 

A BBC compartilhou os achados da reportagem com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Ele afirmou que a venda ilegal de terras na Amazônia pelo Facebook “é uma questão de polícia”.

Questionado sobre o aumento no desmatamento em 2020, Salles o atribuiu ao impacto da pandemia nas ações de fiscalização.

A BBC questionou Salles sobre a visão favorável que os vendedores entrevistados têm de Bolsonaro e indagou se a retórica do presidente não estaria estimulando o desmatamento.

“O governo do presidente Jair Bolsonaro sempre deixou claro que é um governo de tolerância zero a qualquer crime, inclusive os ambientais”, disse Salles.

“Agora, o entendimento das pessoas acerca da sua situação pessoal, do que eles dizem nas entrevistas, cada um responde pelas suas atitudes. Para isso nós temos a polícia, temos o Código Penal, tem toda uma legislação para isso.”

O ministro defendeu, no entanto, “que alguns aspectos da legislação fundiária no Brasil precisam ser revistos, até para você ter uma solução definitiva para um problema que se arrasta há décadas”.

Ele criticou o Congresso por não ter aprovado a Medida Provisória 910/2019, que facilitaria a regularização de áreas desmatadas ilegalmente, e disse que o desmatamento também se deve à pobreza existente na Amazônia.

“São mais de 23 milhões de brasileiros que vivem numa situação muito ruim em termos de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e que precisam melhorar de vida.”

O próprio ranking do IDH mostra, no entanto, que o desmatamento não se traduz necessariamente em melhoria dos padrões de vida.

Rondônia, que já perdeu quase 30% de sua floresta, está em 19º lugar entre os 27 Estados brasileiros no ranking. O IDH do Estado cresceu 178% entre 1991 e 2017.

O Amazonas, 16º do ranking, teve avanço semelhante no IDH no mesmo período (170%), mas o fez preservando 97% da floresta nativa.

Fonte: G1 RO


Polícia Federal cumpre mandado em residência de falso Psicólogo que ameaçava expor pacientes

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A Polícia Federal deflagrou hoje (26/02) a Operação “Alter Ego”, com fins a investigar pessoa que vem atuando ilegalmente como psicólogo no município de Ji-Paraná/RO.

 

Policiais federais deram cumprimento a mandado de busca e apreensão expedido pela 1ª vara da Justiça Federal em Ji-Paraná/RO.

 

As investigações foram iniciadas no final do ano de 2019, após o Conselho Regional de Psicologia de Rondônia ter constatado que o investigado requereu registro junto ao órgão por meio da apresentação de documentos falsos.

 

Foi apurado que o falso psicólogo utiliza dados de profissional legalmente registrado junto ao CRP do estado de São Paulo e que tem prestado atendimentos em clínicas do município de Ji-Paraná/RO e em sua própria residência. Após os atendimentos, o investigado passava a ameaçar seus pacientes, sob a alegação de que divulgaria os problemas a ele narrados.

 

O investigado poderá responder pelo exercício ilegal da profissão, além de, sem prejuízos para a delimitação de outras condutas, ser indiciado pelos crimes de uso de documento falso e falsidade ideológica. O nome da operação, “Alter Ego”, faz alusão a expressão utilizada na psicologia para designar pessoa que leva uma vida dupla.

 

 

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia/RO


Mulher de 22 anos é presa por tráfico de drogas na Avenida JK em Jaru, RO

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Foto: Portal P1

 

Na manhã de quinta-feira (25) a guarnição da Polícia Militar em patrulhamento de rotina pela Avenida JK, avistou uma mulher com atitude suspeita que ao ver a viatura apresentou nervosismo e tentou mudar de rota, logo os policiais iniciaram a abordagem.

 

Com a mulher de 22 anos, foi encontrado três tabletes de substância aparentemente sendo maconha que a mesma relatou inicialmente ser para consumo próprio.

 

Diante dos fatos, foi dada voz de prisão, e a infratora foi encaminhada para a Unisp, e numa segunda indagação sobre a procedência da droga, a mulher informou que iria receber um valor de R$ 300,00 para transportar a droga de Ji-Paraná até Jaru e que teria vindo de carreta e que não sabia quem seria o destinatário, sendo que o acordo seria ela entrar em contato quando chegasse na rodoviária interestadual, para negociação.

 

Segundo consta no Boletim de ocorrência, a suspeita informou ainda que trazia aproximadamente 2,5kg de entorpecentes.

 

 

Jornal Eletrônico Portal P1


Corpo em estado de decomposição é encontrado na zona rural de Machadinho Do Oeste, RO

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No corpo havia cerca de seis perfurações no tórax e três nas costas

Foto: PortalP1

 

Nesta quarta-feira (24) a Guarnição da Polícia Militar foi acionada para comparecer na Linha MA 28 zona rural de Machadinho do Oeste pois segundo informações poderia haver um cadáver em decomposição.

 

A Polícia Militar em contato com alguns moradores da região que confirmaram o ocorrido.

 

Logo, a perícia de Jaru foi acionada juntamente com a Funerária de plantão e a Polícia Militar se deslocaram até o local.

 

No local, foi encontrado um corpo em estado de composição identificado como Jair Costa Ribeiro, de 50 anos de idade. No corpo havia cerca de seis perfurações no tórax e três nas costas.

 

Juntamente com o corpo foi encontrada seus documentos. Um vizinho informou que a vítima mora sozinho e que tem uma filha que reside na zona urbana de Machadinho do Oeste.

 

O corpo foi liberado para a Funerária de plantão e a ocorrência foi registrada para apuração dos fatos.

 

Jornal Eletrônico Portal P1


Jovem de 17 anos aciona PM após agressões do namorado em Jaru, RO

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UNISP JARU – FOTO:PORTALP1

 

Na madrugada desta quinta-feira (25) uma guarnição da Polícia Militar foi acionada para comparecer em uma residência pois segundo informações da comunicante havia sido vítima de agressão por seu namorado.

 

No local, em contato com a vítima, a mesma relatou aos policiais que iniciou-se uma discussão com seu namorado e neste momento o mesmo lhe agrediu com socos e apertões por motivos insignificantes.

 

O suposto autor das agressões estava na residência e confirmou o ocorrido, relatando que apenas a segurou porque a mesma estava investindo contra ele.

 

A mãe da vítima relatou a guarnição que as agressões já aconteceram outras vezes em datas anteriores.

 

O casal foi encaminhado para a UNISP de Jaru para as providências cabíveis. A filha do casal de 07 meses ficou sob cuidados da avó materna.

 

A ocorrência foi registrada e os fatos serão apurados.

 

Jornal Eletrônico Portal P1


Infrator tenta invadir residência armado e efetuar disparos contra vítima, porém arma falha em Jaru, RO

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Foto:PortalP1

 

Na manhã de quarta-feira (24), a Policia Militar foi acionada para comparecer até uma residência onde segundo denuncia anônima, havia uma pessoa gritando por socorro.

 

No local, a guarnição ouviu os pedidos vindo de dentro da residência pedindo para que chamassem a polícia. Os policiais imediatamente adentraram pelo quintal e pediu para que a vítima abrisse a porta.

 

Em contato com a vítima, foi relatado que estariam dentro de casa quando tentaram arrombar a porta dos fundos de sua residência. Logo a vítima avistou por uma fresta uma arma do tipo revólver, neste momento começou a gritar por socorro.

 

Segundo a vítima, o suspeito não obtendo êxito em arrombar a porta dos fundos, ainda tentou abrir uma das janelas, também sem êxito, neste momento, o infrator vendo que não conseguiria adentrar na residência, tentou efetuar alguns disparos na janela, porém a arma falhou.

 

No local também estava a esposa da vítima e seu irmão, que confirmaram os fatos. Após a tentativa, o suspeito fugiu por um matagal nos fundos da residência, evadindo-se antes da chegada da guarnição.

 

A vítima nos relatou que foi testemunha de um homicídio, há alguns anos atrás. Os moradores do local informaram que há pelo menos 4 dias um carro de cor escura para em frente à residência, observando a vítima.

 

O patrulhamento foi realizando nas proximidades, porém o suspeito não foi localizado.

 

 


Mulher cai em golpe de estrangeiro e perde R$ 29.500 em Ouro Preto do Oeste, RO

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UNISP-Ouro Preto, Foto:Governo de Rondônia
UNISP-Ouro Preto, Foto: Governo de Rondônia

 

Na tarde da última segunda-feira (22) uma mulher de 34 anos compareceu à Unisp de Ouro Preto do Oeste para informar que havia sido vítima de um golpe aplicado por criminosos que se passavam por estrangeiros.

 

Consta no boletim de ocorrência que a mulher estaria conversando com um homem que se apresentou como Rolland David e que informou a ela ser morador da Inglaterra e que quando viesse ao Brasil lhe receberia em sua residência. O homem então informou para a mulher que viria no dia 17/02/2021, e no dia 19/02 uma outra pessoa entrou em contato com a vítima informando ser da alfândega e que Rolland havia entrado no Brasil, com uma grande quantia de dinheiro sem declaração, e que seria necessário pagar um imposto alusivo à quantia que o mesmo estava trazendo.

 

Foi informado para a vítima que o valor do imposto seria R$ 4.500,00, a vítima então se propôs a pagar, e efetuou o deposito de tal quantia em uma conta do Banco do Brasil.

 

Após a transferência, a vítima foi novamente contata e informada que teria que realizar o pagamento do cartão amarelo, logo a mulher transferiu mais o valor de R$5.000,00.

 

A vítima ainda transferiu mais R$5.000,00 e no dia 22/02 foi novamente contatada informando que Rolland não teria cartão de vacina da covid-19, e que seria necessário realizar o pagamento das despesas com o hotel. A vítima, transferiu o valor de R$ 15.000 para uma conta do Banco Santander.

 

 

Após tal transferência, a vítima se deu conta que havia sido vítima de um golpe de estelionato e registro o Boletim de Ocorrência. A vítima teve um prejuízo totalizado em R$ 29.500.

 

 

Jornal Eletrônico Portal P1


Polícia Federal deflagra operação para combater fraudes no pagamento do auxílio emergencial em Rondônia

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A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (24/02/2021), a Operação Desdouro, para combater fraudes no pagamento do Auxílio Emergencial em Rondônia.

 

Foram realizadas diligências na cidade de São Francisco do Guaporé/RO, que incluíram busca e apreensão em endereço de principal suspeito de realizar as fraudes. Ademais, a Justiça Federal de Ji-Paraná determinou diversas medidas restritivas de diretos e bloqueio de bens, que poderão servir para reparar os dados causados ao Estado.

 

Nesta primeira etapa, a PF busca provas para identificar outros indivíduos vinculados aos crimes e outras fraudes cometidas.

 

As investigações apontam que era fraudado o programa do auxílio emergencial com pedidos de pessoas que não tinham solicitado a ajuda e os valores eram usados no pagamento de boletos.

 

A investigação começou a partir de contestações feitas na Caixa e houve o cruzamento de dados com o núcleo de inteligência da PF, na chamada Estratégia Integrada, em curso. Esta que tem foco contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial, com atuação da PF, do Ministério da Cidadania, da Caixa Econômica Federal, Ministério Público Federal (MPF), Receita Federal (RF), Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU).

 

O programa do governo federal foi desenhado para ajudar trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados que perderam a principal fonte de renda diante da crise causada pela pandemia de covid-19. Um dos critérios para receber a ajuda de R$ 600 ou R$ 1,2 mil é ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou renda mensal total de até três salários mínimos.

 

Continuará a PF com ações visando identificar e combater crimes relacionados a tais fraudes.

 

Eventuais denúncias sobre fraudes podem ser feitas à PF em Vilhena através do telefone 69-3316-1600.

 

 

Fonte: Assessoria da PF/RO


Família pede ajuda para encontrar mulher de 28 anos que está desaparecida

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A família de Lurdinha Bispo de Souza, de 28 anos que é moradora de Comodoro está em busca da mesma que desapareceu sem dar noticias para nenhum familiar na segunda-feira (22).

 

Lurdinha é moradora de Comodoro, no Mato Grosso, sua prima que reside em Jaru entrou em contato com a redação do Portal P1, pois na manhã de ontem (23) a mesma foi vista na rodoviária de Ariquemes, e até o presente momento não há nenhuma informação sobre seu paradeiro.

 

Segundo relata a prima, uma professora recebeu uma ligação de Lurdinha na manhã de terça-feira lhe convidando para ir até a rodoviária pois estaria passando pela cidade e gostaria de vê-la. Na rodoviária, a professora conversou com Lurdinha, se despediu e foi embora. Essa professora informou segundo a prima, que Lurdinha havia então em um ônibus que estava seguindo para Porto Velho, e desde então, não mais informações sobre seu paradeiro.

 

Lurdinha deixou o esposo e filhos, sem dar nenhuma notícia.

 

A família registrou o Boletim de Ocorrência, e pede para que se alguém tiver alguma informação sobre o paradeiro de Lurdinha, entre em contato pelo 190 ou (65) 993452579, Falar com o esposo de Lurdinha.

 

 

Jornal Eletrônico Portal P1

 

** A mulher que estava desaparecida entrou em contato com o esposo e informou estar bem.

Matéria atualizada em 25/02/2021 as 08:14hrs


Polícia Civil fecha boca de fumo e prende ex-candidato a vereador com 1 kg de droga na cueca, em Ji-Paraná/RO

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UNISP – Ji- Paraná/Foto: Internet

 

 

A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por intermédio da Delegacia Regional de Ji-Paraná, realizou na noite desta segunda-feira (23), mais uma operação contra o tráfico de drogas. O resultado desta ação policial foi fechamento de um ponto de venda de drogas no bairro São Pedro, na cidade.

 

A operação foi realizada após o recebimento de denúncias anônimas da população. A partir das informações, os agentes do serviço de investigação e captura – SEVIC de Ji-Paraná realizaram campana no local indicado, onde avistaram um veículo VW/Gol, cor prata saindo do suposto ponto de venda de drogas e decidiram abordar o motorista. O mesmo foi identificado como sendo M. de O. (38 anos) e com ele os policiais encontraram 1 kg de maconha escondidos dentro de sua cueca. O mesmo foi candidato a vereador de Ji-paraná no último pleito, em 2020.

 

Diante dos indícios encontrados, o Delegado de Polícia Civil representou pelo mandado de busca e apreensão na residência suspeita e o juiz deferiu o pedido.

 

Os agentes cumpriram a ordem judicial e encontraram no local mais 2 quilos de maconha. O proprietário da casa foi identificado com O. S.(38 anos) que estava em casa e recebeu voz de prisão. Ambos foram conduzidos ao Sistema Prisional onde permanecerão à disposição da Justiça.

 

Reforçamos a importância da denúncia anônima, via 197, na construção de uma sociedade mais segura. A Polícia Civil do Estado e a sociedade agradece a sua colaboração.

 

Por Assessoria de Comunicação PCRO.


Mulher viaja e quando retorna percebe que quase todos seus móveis haviam sido furtados; jovem que residia com a vítima é suspeita do furto

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Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) em Jaru
Foto: Portal P1

 

Na tarde desta terça-feira (23), a Polícia Militar de Jaru foi acionada para comparecer a uma residência localizada na Rua Manuel ribeiro Mendes, setor 04, a comunicante informou que teria sido vítima de um furto. E acordo com a vítima, a mesma estava viajando, e quando retornou, vários objetos de sua residência, haviam sido furtados.

 

Na residência, os policiais em contato com a vítima, de 26 anos relatou que estava para Porto Velho e quando retornou para sua residência, haviam sido subtraídos os seguintes objetos:

 

01 geladeira branca

01 fogão 6 bocas

01 botija de gás

01 máquina de lavar

01 armário Branco

02 ventiladores

01 batedeira

 

Segundo consta o boletim de ocorrência, a vítima relatou vizinhos lhe informaram, que uma cidadã que morava com ela no local, havia estado no local no dia anterior juntamente com outras pessoas e teria colocado as coisas dentro de uma camionete e fugido.

 

O boletim de ocorrência foi registrado, até o fechamento da ocorrência, nenhum objeto havia sido recuperado.

 


Camponeses expulsos de terras em Campo Novo de Rondônia, acusam fazendeiros de invasão, exploração ilegal de madeira e de minério, além pistolagem, em RO

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No início de fevereiro, a Polícia Militar retirou das propriedades várias famílias, que são acusadas de posse ilegal das terras.

Foto: Whatsapp/Reprodução

 

Após uma série de embates envolvendo propriedades rurais na região dos municípios de Campo Novo de Rondônia e Governador Jorge Teixeira, Vale do Jamari, famílias que fazem parte de ao menos três associações, Bem Brasil, Nova Esperança e 15 de Novembro, alegam terem sido expulsas de terras da União e não de propriedades privadas e documentadas, como afirmam os representantes – advogados – dos fazendeiros, que reivindicam a propriedade das terras.

 

Uma pessoa que faz parte de uma das associações procurou o Jornal Eletrônico Portal P1, após a reportagem sobre depredação de máquinas e outros bens, ocorrida numa das propriedades desocupadas com o apoio da PM, ter sido veiculada pelo site.

 

A reportagem relata a operação policial no início de fevereiro para a retirada das famílias e também mostra a depredação provocada no local, supostamente pelos invasores, ou parte deles, em retaliação a retomada da posse da propriedade.

 

A pessoa que entrou em contato com a redação do P1 não fala sobre os últimos acontecimentos, mas recobra fatos ocorridos em 2020, quando segundo suas declarações, pistoleiros contratados por fazendeiros da região, teriam chegado de surpresa, expulsado famílias inteiras, atirado em pessoas e veículos, além de queimar praticamente tudo.

 

A mesma pessoa ainda afirma que ninguém possui documentos das terras, pois, elas pertenceriam a União – Brasil.

Outra acusação do associado, é a de que há extração ilegal de madeira e de minério, dentro das terras da União, inclusive os fazendeiros que se denominam “donos” seriam os responsáveis por controlar o trânsito dentro das terras da União, usando uma corrente para liberar ou impedir o tráfego de pessoas, inclusive os indígenas da região.

 

O PortalP1 tenta contato com os advogados da parte do fazendeiro para ouvir sobre as acusações feitas de pistolagem, exploração de madeira e garimpo ilegal na propriedade. Assim que tiver um parecer, será publicado por esse veículo de comunicação.

 

JORNAL ELETRÔNICO PORTALP1

 

O site PortalP1 não pode afirmar que as fotos são realmente da propriedade acima citada, são fotos enviadas por pessoas que fazem parte das associações envolvidas neste processo.