Bandos Armados voltam a invadir terras na região de Campo Novo com disparos de armas e depredação de patrimônio

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Foto: Whatsapp reprodução

 

Após a ação policial de retomada de posse de terras invadidas na região de acesso aos município de Campo Novo e Governador Jorge Teixeira, com determinação da justiça, no início do mês de fevereiro, bandos armados voltaram a invadir as mesmas propriedades consideradas produtivas, em atos violentos de vandalismo, forçando os trabalhadores a evacuarem a área com disparos de armas de fogo e queima e destruição de veículos e maquinários pertencentes aos donos das terras.

 

A primeira invasão dessas mesmas propriedades rurais aconteceu a pouco mais de um ano, quando pessoas armadas passaram a ocupar a região. Na ocasião, dois trabalhadores da fazenda desapareceram, e até hoje a polícia não conseguiu notícias sobre o destino dos mesmos.

 

A intimação de desocupação da área aconteceu em dezembro de 2020, e em fevereiro foi decretada a ordem imediata de desocupação, em uma ação que envolveu órgãos policiais, ambientais, ação social e conselho tutelar. “Toda desocupação obedeceu as diretrizes judiciais”.

 

Após a saída da polícia das terras, nos dias seguintes a ação de retomada de posse, os invasores fortemente armados, voltaram para a região, atentando contra a vida dos funcionários da fazenda. Instalando verdadeiro clima de pânico na região, forçando os donos das propriedades a saírem novamente das terras.

 

“O que se vê na região tem mostrado uma força de bandidagens em agir sem medo de Leis ou de Justiça, onde praticam crimes a olhos vistos, tomando terras de quem trabalhou uma vida inteira para cultiva-la”, ressaltou um dos donos de propriedade que preferiu não se identificar.

 

“O clima na região tem sido de verdadeiro terrorismo. Terras invadidas de formas totalmente irregular, estavam produzindo, com trabalhadores e investimentos sendo feitos. A justiça precisa agir rápido, esse clima de pânico imposto pelos invasores não pode continuar. A polícia precisa prender esses bandidos, uma ação forte de investigação da polícia civil precisa acontecer ali naquelas terras”, acrescentou.

 

Fonte: Assessoria

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