Três jovens foram assassinados a tiros no fim da tarde desta última terça-feira (27.abr.2022), somente um jovem sobreviveu a chacina no setor de chácaras de Vilhena, RO.
Uma das vítimas identificada como sendo Dayene Pereira da Silva de 17 anos, foi encontrada pela Polícia Militar já sem vida e com várias marcas de munição calibre Ponto 40 por todo o corpo. A jovem estava caída próximo a uma motocicleta Honda CG 125 Fan sem placa. Informações apontam ainda que a moto estava sendo pilotada pelo único sobrevivente da chacina.
A segunda vítima é jovem identificada como Kamyla Silva Oliveira Cruz de 19 anos. Ela foi encontrada agonizando em estado gravíssimo e chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu ao dar entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
A terceira vítima foi um rapaz de 22 anos identificando pelo nome de Matheus Vínicos Machado dos Santos. Ele foi encontrado com diversas marcas de tiros pelo corpo e com sinais de que havia sido assassinado à queima-roupa. Conforme apurado, ao tentar fugir acabou caindo da moto e foi alcançado pelos assassinos.
Durante o isolamento da cena do crime, um rapaz saiu correndo e gritando por socorro do meio do mato. O jovem identificado como Rogério Soares da Silva Junior teria levado apenas um tiro na mão e estava lucido para explicar à polícia o que aconteceu em sua versão.
O jovem Rogério disse à polícia que ao saírem do balneário “Novo Paraíso” em suas motos quatro homens que estavam escondidos em um matagal teria atirado sem dizer absolutamente nada.
COMO TUDO COMEÇOU
Segundo informações, tudo começou no dia anterior a chacina, quando o sobrevivente Rogério também conhecido como “Rogerinho” casado com a jovem Dayene que foi assassinada, se envolveu em uma tentativa de homicídio.
No dia 14 de abril um jovem por apelido “Roxinho” saiu da Colônia Penal jurado de morte por integrantes do Comando Vermelho. Ele estava em casa quando Rogerinho entrou armado para executar Roxinho, mas a arma falhou e as pessoas que estavam na residência começaram a gritar.
Em seguida, Roxinho conseguiu pular o muro para a casa de um vizinho. Já Rogerinho subiu na motocicleta e antes de fugir deu um tiro em direção à casa em que havia entrado, acertando o muro. As testemunhas reconheceram o rapaz que estava junto com Rogerinho e o identificam como “Severo”.
A polícia interrogou Roxinho que afirmou não ter “treta” com ninguém e que não era “faccionado”. O ex-apenado negou ter reconhecido Rogerinho e que só não o executou porque a arma falhou, mas as testemunhas o desmentiram falando que ele conhecia sim e que ambos se juravam de morte.
Na mesma noite Rogério e Dayene foram abordados pela polícia, mas foram liberados por não estarem de posse de uma arma.
Conforme informações, Dayene vivia com integrantes do PCC, mas resolveu mudar de lado e ir para facção rival, o Comando Vermelho. Ela era conhecida no crime como “Menorzinha”.
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