Neste domingo (04), diversos colaboradores, entre voluntários, estiveram mobilizados para a realização do “III Festival Internacional do Tambaqui da Amazônia”, que ocorreu de forma simultânea em 10 municípios de Rondônia, nove capitais da Amazônia Legal e em Nova Iorque (EUA). Foram vendidas, por R$ 20 cada, mais de 15 mil bandas de tambaqui assadas.
Em Porto Velho, foram entregues 2 mil bandas e foi necessário implantar uma logística para que pudesse fluir o andamento das atividades que começaram ainda na madrugada. Os voluntários se dividiram em várias estações, desde a lavagem, corte, tempero, preparo, churrasqueira, transporte e distribuição. As churrasqueiras foram montadas no estacionamento do Palácio Rio Madeira – PRM e a entrega foi somente no sistema drive-thru.
O III Festival Internacional do Tambaqui da Amazônia foi coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura – Seagri, mas contou com a parceria da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico – Sedec, Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater, Associação dos Criadores de Peixes do Estado de Rondônia – Acripar e Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas – Sebrae.
*MERCADO*
Rondônia ocupa a 3ª posição no ranking nacional de produção de peixes e o primeiro lugar na produção dos peixes nativos em cativeiro. De acordo com o secretário da Seagri, Janderson Dalazen, “o engajamento de todos resultou no sucesso da terceira edição do Festival Internacional do Tambaqui da Amazônia. Sem contar a união das entidades representativas do setor produtivo que vem garantindo a expansão do mercado do tambaqui, que é um dos símbolos do nosso Estado e está conquistando o paladar, não só dos brasileiros, mas também de outras nações. Ele já é consumido nos EUA e está abrindo portas de investimentos em diversos países”, reforçou o gestor.
Ainda de acordo com o gestor, o Festival Internacional do Tambaqui da Amazônia, que começou em 2019, atende também a uma demanda antiga dos piscicultores para dar vazão ao peixe produzido em cativeiro, cuja atividade ganhou força em 2014, quando a estrutura do setor ainda era pequena. “Rondônia tinha produção, mas o tambaqui não apresentava mercado, porque o custo de produção era alto. Desde que começamos a fazer o festival e reforçamos a cadeia produtiva, ampliando a estrutura de insumos com a instalação de fábricas de ração e parques industriais; o custo de produção baixou e abriu mercado para vendas no Brasil e agora também no exterior”, reforçou o secretário.
*PARCEIROS*
A entrega do peixe estava marcada para as 10h, mas logo cedo muita gente já procurava o local para pegar o tambaqui assado. O motorista Geraldo Balarez foi um dos que veio cedo. “Todo ano participo e gosto muito do peixe vendido no festival.
O personal trainer Renan Vilarim pegou logo 3 unidades. “É muito bom poder ajudar, a gente sabe o objetivo do festival”. O funcionário público Luís Carlos da Silva pegou 4 bandas. “Essa é a primeira vez que participo, mas agora vou vir todo ano”, comemorou.
Este ano, o valor arrecadado com a venda dos tickets do Festival será dividido igualmente entre as instituições sociais selecionadas por meio de chamamento público.
Para o presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia – Idaron, Júlio Cesar Rocha Peres, o peixe é uma das mais importantes cadeias produtivas do Estado e também recebe atenção especial da Idaron. Para ele, a parceria na realização do festival foi essencial. “Para nós é uma satisfação imensa colaborar com as organizações sociais. O festival tem por objetivo divulgar esta preciosa iguaria da região amazônica para o Brasil e todo o mundo, buscando novos mercados e consolidando o consumo do tambaqui, que é muito importante ao Estado”, enfatiza.
Deixe seu comentário