Suspeito de matar dois policiais é morto com tiro na cabeça em Porto Velho
Companheira da vítima relatou que na hora em que o a vítima foi abordada, gritou para ela: “eles não vieram para me prender não, amor”.
José Hugo Vieira dos Santos foi morto com tiro de arma de fogo na tarde da última quinta-feira (12), em Porto Velho. Ele estava entre os nomes divulgados pela Polícia Civil como foragido da justiça e o suspeito era investigado pela morte de dois policiais.
A polícia foi acionada para atender um chamado de um homicídio que aconteceu na Linha C, Ramal Rio das Garças, no km 22 da BR-364, sentido distrito de Jaci-Paraná, em Porto Velho.
No local, a polícia observou uma mulher deitada ao lado do corpo de um homem. Após ser questionada, ela identificou a vítima como José Hugo Vieira dos Santos, e disse que ele era seu companheiro.
Aos policiais, a mulher disse que estava morando no local cerca de 20 dias e que o companheiro é foragido da justiça. Ela explicou que estavam na via procurando sinal de celular, quando, em determinado momento, aproximou-se uma caminhonete com os vidros espelhados.
Os ocupantes desceram do veículo e se identificaram como policiais e ordenaram para que José Hugo colocasse as mãos na cabeça. Em seguida perguntaram o nome dele e retiraram uma arma de fogo calibre .38 que estava na cintura dele.
Ela conta que no instante em que a arma foi retirada da cintura do companheiro, Hugo gritou para ela: “eles não vieram para me prender não, amor”. Nesse momento entraram em luta corporal.
Em meio da briga, um dos homens falou para algemar Hugo, mas um outro disparou duas vezes contra a cabeça do jovem, mas que somente um disparo o atingiu. Em seguida eles fugiram.
A equipe da perícia esteve no local e recolheu dois estojos e um cordão de cor amarelada.
Suspeito de matar dois policiais
A testemunhas ainda relatou aos policiais que tinha conhecimento de que Hugo era autor de pelo menos dois homicídios, sendo um contra um policial militar e um policial penal.
Ela explicou que a motivação do homicídio contra o policial penal seria pelo tratamento recebido no presídio, pois segundo ele, era oprimido enquanto estava preso.
O aparelho celular e a motocicleta que eram utilizados pela vítima foram apreendidos e entregues na delegacia de homicídio, que segue com a investigação.
Por: g1 RO
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