Defesa do suspeito contradiz a versão do boletim de ocorrência e diz que a criança não estava no local do crime.
O ex-marido de Emily da Conceição do Nascimento, de 20 anos, se entregou à polícia na tarde desta segunda-feira (22). Ele é suspeito de ter matado a jovem com sete facadas. O caso aconteceu em Ji-Paraná (RO).
Jonatan Basílio Dutra se entregou por volta de 16h. Ele chegou à delegacia junto de um advogado e do pai.
De acordo com o boletim de ocorrência, o crime aconteceu na frente do filho do casal, uma criança de três anos de idade, no entanto, o advogado do suspeito alegou que o menino não estava presente e que estava na casa do avô paterno na hora do crime.
O advogado responsável pela defesa de Jonatan também disse que o menino está aos cuidados da avó materna, a mãe da vítima, e que deve permanecer com ela até a finalização dos procedimentos legais.
O delegado responsável pelo caso informou que se a criança tiver presenciado o crime, a pena pode ser maior, e por isso investigações estão sendo feitas para apurar se o menino estava ou não no local. Câmeras de vigilância devem ser verificadas.
Entenda o Caso:
Uma mulher de 22 anos de idade foi morta pelo próprio marido na tarde de sábado (20. agos. 2022) na rua José Carlos, no bairro Orleans l, um dia após a vítima ter impedido que o marido tirasse a própria vida, segundo os familiares. Emilly da Conceição do Nascimento deixou um filho de apenas 03 anos.
Após cometer o crime suspeito identificado por com as iniciais J. B.D mandou mensagem para a sogra e contou tudo em seguida, fugiu legando o filho do casal de apenas 03 anos.
A mãe da vítima foi até ao local e encontrou o corpo de sua filha, já sem vida. Ao lado do corpo, os policiais localizaram a faca que foi utilizada no crime e a moto da vítima.
Familiares contaram aos policiais que na noite anterior, J.B.D. tentou se matar, usando uma corda, mas foi impedido pela Emilly.
A Polícia Técnica também compareceu no local e constatou 8 perfurações pelo corpo da jovem. A criança e o suspeito ainda se encontram desaparecidos.
Por Khauane Farias, Rede Amazônica
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