Sobe para 12 o número de mortes durante onda de violência em Rondônia; informou g1

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Operação da PM no residencial Orgulho do Madeira em Porto Velho. Foto: Reprodução

 

  • 5 mortes em confronto com a polícia e 7 homicídios relacionados a ação de facções criminosas. Além disso, 14 suspeitos foram presos e 7 aramas de fogo apreendidas.

 

O número de mortes registradas durante a onda de violência em Rondônia aumentou para 12 nesta sexta-feira (17): cinco mortes foram registradas durante troca de tiros e sete em ataques relacionados à ação de facções criminosas. Durante a madrugada de hoje, uma empresa foi atacada a tiros em Porto Velho.

 

A Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia (Sesdec) tinha confirmado, na quinta-feira (16), 11 mortes. Após o balanço, um foragido morreu em uma troca de tiros com a Polícia Militar na capital.

 

Contexto: Desde o início da semana, os embates entre agentes de segurança e o Comando Vermelho resultaram em prisões, mortes e significativos prejuízos materiais, incluindo mais de 20 ônibus incendiados, entre outros veículos. Chefes do Comando Vermelho e pessoas de influência dentro da facção são procurados pela polícia.

 

O balanço da Sesdec também divulgou que 14 suspeitos foram presos e 7 armas de fogo apreendidas durante as operações policiais em todo o estado. Mais de mil abordagens policiais foram realizadas, e a ação de monitoramento das forças de segurança no residencial Orgulho do Madeira, área dominada pelo Comando Vermelho em Porto Velho, foi intensificada.



 

Para ajudar no combate ao crime organizado, o estado recebeu reforços para operar na divisa entre Rondônia e Acre. O governo acreano reforçou o policiamento no Posto Fiscal Tucandeira, que fica na BR-364, em Acrelândia, e enviou uma aeronave para dar auxílio às forças de segurança rondonienses.

 

Além disso, A Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp) também enviou um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), na terça-feira (14), para apoiar as operações policiais realizadas na capital.

 

Cerca de 60 agentes da Força Nacional foram enviados para Porto Velho e já atuam desde a terça-feira (14) dando apoio as forças de segurança da região.

 

Na quinta-feira (16), após a proibição da venda de combustíveis em galões em resposta aos ataques aos ônibus, a empresa responsável pelo transporte coletivo de Porto Velho decidiu liberar a circulação dos veículos. No entanto, apenas 50% da frota está em funcionamento. As linhas que atendem os conjuntos habitacionais Orgulho do Madeira e Morar Melhor permaneceram suspensas.

 

As viagens estavam suspensas desde segunda-feira (13), quando suspeitos incendiaram diversos ônibus em Porto Velho e Candeias do Jamari. A polícia atribui os ataque ao Comando Vermelho, como formas de retaliações às ações policiais que resultaram na morte de um dos chefes da facção.

 

 

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Fonte: g1 RO