A equipe “Guerreiros do Sistema Prisional” composta por seis policiais penais encararam um desafio da ultramaratona disputada, no último final de semana, em Ji-Paraná. É que os policiais/atletas tiveram uma preparação pesada nos últimos meses visando a disputa do Rondônia Run 80K. A prova teve inicio logo pela manhã cedo, por volta das 6 horas da manhã e nem a chuva intimidou os atletas. A equipe que representou os servidores foi parabenizada pelo Sindicato dos Policiais Penais a Agentes de Segurança Socioeducativos (Singeperon). Os atletas, além de completar toda a prova, abocanhou o segundo lugar por equipes, na categoria masculina.
“Além de todos serem policiais penais, nós gostamos de praticar corrida como corredores amadores. Então, decidimos encarar esse desafio, pois nunca tínhamos corrido uma prova desse tamanho mesmo que seja de revezamento, pois não sabíamos o que iriamos ter no trajeto, nós não conhecíamos o percurso. A nossa meta era conseguir concluir a prova no menor tempo e todos chegarem inteiro no final dos 80 km, contudo imprevistos poderiam acontecer, como por exemplo, alguém se machucar e um de nós termos que fazer o percurso, como aconteceu com o colega Paulo. Ele se machucou depois de eu ter corrido 12km e tive que fazer seu percurso também, fiz 5,200 km totalizando 17,200 km”, afirma o policial penal David João.
Para enfrentar este desafio o time “Guerreiros do Sistema Prisional” foi composto pelo sexteto de policiais penais: David João (servidor de Cacoal e que além de treinar fortalecimento muscular em academia, costuma também praticar corrida de rua); José Ronaldo (servidor de Cacoal que também tem o hábito de praticar corrida de rua); Edicardo Gomes (outro servidor de Cacoal que pratica corrida de rua); Vanderlei Silva (servidor de Pimenta Bueno); Paulo Sérgio (servidor de Espigão do Oeste e corredor de rua naquela cidade) e Robson Queiroz (servidor polivalente uma vez que além de praticar corrida de rua, também frequenta academia, pratica natação e é adepto de ciclismo).
Para aguentar o ritmo, além da preparação física, os policiais penais estudaram bem o regulamento da competição. “No regulamento se o corredor se lesionar no trajeto e não conseguir chegar no ponto para trocar de bastão, é necessário com que outro corredor retorne ao ponto em que o colega havia começado e refazer todo percurso. Cada minuto de prova é crucial para terminarmos em um bom tempo. Então, fomos fazendo o revezamento e cada passagem de bastão era uma alegria que o percurso estava diminuindo”, comenta David João sobre a sensação vivenciada durante o torneio.
A comemoração do Dia Nacional da Polícia Penal teve um sabor especial para o sexteto porque além de consagrar o vice-campeonato, perdendo apenas para uma equipe semi-profissional, os “Guerreiros do Sistema Prisional” finalizaram a prova em 6 horas, 46 minutos e 36 segundos, ou seja, às 12h46, sendo que em 2019 – antes da pandemia – houve equipe que finalizou o trajeto somente após às 13h30.
Por: Soma Comunicação
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