Menina contou ao pai, que encontrou um bilhete nas coisas do suspeito contendo palavras de teor sexual envolvendo o nome da criança.
A polícia registrou uma ocorrência descrita como estupro de vulnerável. O caso aconteceu último domingo (2), na linha CA 24, zona rural de Cujubim-RO. Segundo familiares, um senhor de 60 anos teria se aproveitado de um momento que estava a sós em um assento e teria passado a mão nas partes íntimas de uma menina de 6 anos.
As duas crianças que estavam com ele ficaram assustadas, e só no dia seguinte contaram ao pai. Ao saber disso, o pai procurou o suspeito, que fugiu ao vê-lo. Os parentes ficaram sabendo que o senhor teria ido para uma outra propriedade rural na linha CP 70, em um lote, e por lá pediu abrigo. O pai da criança encontrou um bilhete com teor sexual envolvendo o nome da menor. A polícia foi até o endereço onde o suspeito estava. Chegando lá, os policiais conversaram com o senhor, que disse não ter documentação alguma e negou todas as acusações.
Os militares entraram em contato com conselheiras tutelares de plantão, que foram até o local, conversaram com os pais da criança e marcaram de irem a Ariquemes passar por acompanhamento psicológico para extraírem o que de fato ocorreu no domingo e, assim, laudarem este relato. Um militar contou como foi uma conversa informal com a vítima:
“tenho uma filha da mesma idade, e procurei saber o que teria acontecido onde os 3 estavam sentados. Ela me disse detalhadamente: ‘o tio estava sentado em um banco, onde eu estava no meio, uma outra menina aqui (esquerda) e ele ali (direita)…’ Aí ele passou a mão em sua vagina. Perguntada se ele teria passado somente na roupa, ela disse ‘não’. E disse mais: ‘tio, ele apertou a minha vagina!’”, relatou um policial.
O PM ainda perguntou por que ela não contou para um tio e a avó, os 2 adultos que estavam na propriedade. Ela disse ter ficado com medo de que eles brigassem com ela por acharem que a situação fosse inventada.
O caso foi registrado em um boletim de ocorrência junto com os pais da menor e o acusado, para que fossem tomadas as providências cabíveis junto à polícia judiciaria.
Fonte: Jornal Eletrônico Portal P1
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