De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), Rondônia apresentou 10,1% de desocupação no segundo trimestre deste ano, sendo a menor da Região Norte e a sexta menor do país. Santa Catarina (5,8%), Rio Grande do Sul (8,8%), Mato Grosso (9%), Paraná (9,1%) e Mato Grosso do Sul (9,9%) lideram o ranking com as menores taxas.
Apesar da redução de 1,4 p.p em relação ao primeiro trimestre deste ano, considera-se que o índice rondoniense de desocupação se manteve estável, assim como ficou estável em comparação ao segundo trimestre de 2020. A taxa brasileira teve uma leve queda, ficando em 14,1%.
O número de empregados aumentou 7,2% entre os dois trimestres de 2021, passando de 433 mil trabalhadores para 464 mil. Quando comparado ao segundo trimestre de 2020, o aumento foi de 8,5%.
Também se observou que o número de empregadores com registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) subiu de treze mil pessoas para 20 mil. O número de empregadores sem o registro manteve-se estável em torno de nove mil pessoas.
A PNAD Contínua traz ainda a informação que 49,5% dos trabalhadores rondonienses estão na informalidade, seja por não ter carteira assinada, seja por não ter registro no CNPJ. Entre as unidades federativas, o maior percentual foi registrado no Pará e Maranhão, com 60,5%, e o menor ocorreu em Santa Catarina (26,9%). O índice brasileiro foi de 40,6%.
Em relação à subutilização da força de trabalho, Rondônia teve o sexto menor percentual entre as unidades federativas e o menor da Região Norte: 21,3%. Já a taxa brasileira foi de 28,6%. O maior índice foi no Piauí (46,6%) e o menor ocorreu em Santa Catarina (10,6%).
Fonte: Amabile Casarin
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