Os produtores de leite de Rondônia contam com mecanismos de apoio a produção, mantidos com recursos do Governo de Estadual. No último ano, o fundo Proleite, fundo público financiador das políticas públicas voltadas para a pecuária leiteira, comprou 80 mil toneladas de calcário, e investiu mais de R$ 15 milhões na compra de dezenas de máquinas e equipamentos que foram postos à disposição de associações e prefeituras municipais para atendimento coletivo dos produtores.
A Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), que é gestora do fundo Proleite, tem priorizado políticas públicas de incentivo à produção leiteira, por meio da compra de máquinas enciladeiras, distribuidores de calcário, enfardadeiras, além da aquisição de calcário, tratores e implementos de preparo do solo para a produção de forragens.
Este esforço do Poder Executivo chega aos produtores pela assistência técnica da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO), que elabora os projetos para a compra dos equipamentos e insumos agrícolas, e orienta práticas e procedimentos de melhoria da produção rural.
Por intermédio do projeto “Inseminar” e do crédito rural muitos produtores conseguiram melhorar a genética do rebanho, no entanto, não basta ter animais produtivos, é preciso oferecer nutrição de qualidade para que se consiga produtividade de leite constante o ano todo, e vencer o desafio imposto pela pequena margem de lucro obtido por litro de leite.
O diretor técnico da Emater, Anderson Kull, informa que em todos os escritórios da Entidade, nos municípios e distritos, foram implantadas unidades de demonstração para divulgar a variedade de capim forrageiro de alto rendimento, lançado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com o nome de BRS Capiaçu.
Os produtores além de conhecer a nova espécie de forrageira, podem adquirir mudas para fazer seus próprios canteiros de multiplicação de mudas, e aqueles criadores de gado de leite que queiram uma quantidade maior de mudas, podem procurar o Centro de Treinamento da Emater (Centrer) em Ouro Preto, onde foi instalada uma grande área de cultivo do capiaçu.
O capiaçu é um tipo de capim elefante que alcança mais de quatro metros de altura em apenas 120 dias e produz um volume de massa superior a 50 toneladas por hectare; possui ótimo valor nutricional e pode ser usado fresco no cocho ou na forma de silagem.
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