Produção foi adaptada em 1983 pela radialista Heleninha Bortone
A histórica radionovela “Pollyanna Moça” entra no ar na faixa de especiais da Rádio Nacional da Amazônia a partir desta segunda (5). A trama adaptada pela saudosa radialista Heleninha Bortone, a Tia Leninha, vai ao ar na programação da emissora pública de segunda a sexta, às 13h, com dois episódios em sequência.
Ao todo, a obra transmitida originalmente em 1983 tem 39 capítulos. A adaptação foi gravada pelo núcleo de radioteatro da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. A história é baseada no livro homônimo de 1915, escrito pela romancista Eleanor H. Porter.
A radionovela é uma sequência do clássico da literatura infantojuvenil “Pollyanna” (1913), best-seller da mesma autora americana que também ganhou as ondas da Nacional da Amazônia em 1983 com adaptação da Tia Leninha
As duas produções fizeram muito sucesso entre os ouvintes e marcaram época na radiodramaturgia. Na última semana, a emissora gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) terminou a reapresentação da narrativa que deu origem à continuação na faixa diária dedicada às radionovelas
Enredo
Depois de sofrer um terrível acidente, Pollyanna (Carmem Sheila) volta para a casa de seus tios, já que a tia Polly (Vanda Lacerda) casou-se com o doutor Tomaz (José Valuse). No entanto, eles precisam ir para a Alemanha e Pollyanna fica na casa de Rute (Neida Rodrigues).
A nova tutora é uma senhora que sofre de depressão depois que seu sobrinho, Jayme, desapareceu aos 4 anos de idade. Com o falecimento da esposa, o pai do menino fugiu com ele. Rute é irmã de Lígia (Nelly Amaral), enfermeira que cuidou de Pollyanna. Ela insiste para a irmã receber a adolescente por uma temporada, em sua casa, em Boston.
Rute não gosta muito da ideia, mas aceita que Pollyanna fique esse tempo em sua casa, com a condição de que, no momento em que a jovem desse seus “sermões”, ela a mandaria para sua irmã, Lígia. Pollyanna chega na casa da senhora e em poucos dias ela já percebe a diferença: Boston é uma cidade enorme em que as pessoas não conversam umas com as outras pelas ruas.
Enquanto caminha no parque, Pollyana tenta puxar assunto com as pessoas, mas ninguém a responde. Na primeira vez em que anda pela cidade, ela se perde e vai para um bairro em que encontra Jerry (Nilton da Mata) que a leva até sua casa. Dias depois, Pollyana o encontra no parque e Jerry a apresenta para Jayme (Wilson Marcos) com que a garota começa uma amizade.
Pollyanna descobre que Rute é triste por causa do desaparecimento do seu sobrinho, também chamado Jayme. A coincidência dos nomes chama sua atenção. Ela acredita que seu novo amigo Jayme pode ser o sobrinho perdido de Rute. Pollyanna faz de tudo para apresenta-los.
Após um longo tempo, muitas tentativas e dúvidas se Jayme era ou não o sobrinho sumido, Rute decide adotá-lo, pois ele conquistou seu coração. Já Pollyanna volta para a casa de sua tia Polly e vai para a Alemanha com a família.
Depois de seis anos na Europa, Pollyanna volta para sua cidade. Agora ela é uma nova moça que já está com 20 anos de idade. A jovem chega acompanhada de sua tia Polly, pois seu tio Tomaz havia falecido há seis meses. Nesta fase da radionovela, Pollyanna descobre o amor e experimenta a inquietação, as dúvidas e as emoções pelas quais passam as pessoas apaixonadas.
Ficha técnica
Adaptação: Heleninha Bortone (Tia Leninha)
Narração e locução: Aurélio de Andrade
Contrarregra: Geraldo Cruz
Controle técnico: Sebastião Araújo
Sonoplastia: Sebastião Araújo, Gurgel de Castro, José Marques;
Ensaio de direção de radiotetaro: José Valuse
Supervisão: Domício Costa
Estreia: 1983
Atores: Nelly Amaral (Lígia); Célia de Castro (Joana); Neida Rodrigues (Rute); José Valuse (Tomás); Vanda Lacerda (Polly); Carmem Sheila (Pollyanna); Lion Júnior (Jimmy); Mara Lise (Silvia); Geraldo Cruz (Homem, Guarda de Trânsito); José Valuse (Moço, Dr. Tomaz, Timóteo); Milton da Mata (Jornaleiro); Nilton da Mata (Jerry); Wilson Marcos (Jayme); Celia de Castro (Joana, Mãe, Vera); Orlando Mello (Henrique); Nelly Amaral (Nanci).
Sobre a emissora
Inaugurada em 1º de setembro de 1977, a Rádio Nacional da Amazônia transmite em ondas curtas para a região da Amazônia Legal, com cobertura de mais da metade do território brasileiro. Alcança, potencialmente, 60 milhões de habitantes, com um sinal que chega em toda a Região Norte, além de Maranhão, Piauí, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e outros estados.
A marca faz parte da história do país e conta, atualmente, com sete emissoras principais. A Nacional do Rio de Janeiro está presente na memória afetiva da população desde 1936 e é reconhecida como referência de programação plural e popular. Em Brasília, a Rádio Nacional AM foi criada em 1958 para apoiar a construção da capital e, em 1976, estreou na frequência FM – a primeira a operar no Distrito Federal. Sintonizada desde 2006, a Nacional do Alto Solimões combina informação local e nacional com protagonismo para a região de fronteira. Em 2021 e 2002, São Paulo, Recife e São Luís ganharam sua emissora Nacional.
Serviço
Pollyana Moça – segunda a sexta-feira, às 13h, na Rádio Nacional da Amazônia
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Saiba como sintonizar a Rádio Nacional
Brasília: FM 96,1 MHz e AM 980 Khz
Rio de Janeiro: FM 87,1 MHz e AM 1130 kHz
São Paulo: FM 87,1 MHz
Recife: FM 87,1 MHz
São Luís: FM 93,7 MHz
Amazônia: 11.780KHz e 6.180KHz OC
Alto Solimões: FM 96,1 MHz
Fonte: Divulgação EBC
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