Outras 12 tartarugas que seriam comercializadas foram resgatadas. É crime pesca predatória e caça de animais silvestres.
Por G1 Ji-Paraná e Região Central
Cerca de 680 kg de peixes foram apreendidos nesta semana durante uma ação de fiscalização da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) em conjunto com a Polícia Militar Ambiental (PMA). Outras 12 tartarugas que seriam comercializadas foram resgatadas. O caso aconteceu no rio Guaporé, entre a Fazenda Ilha das Flores e a comunidade de Pedras Negras.
De acordo com a Sedam, as espécies de peixes eram Caparari, Surubim e Pescada. O pescado foi apreendido porque os pescadores estavam transportando uma quantidade maior do que a permitida. Os peixes também tinham indícios de utilização de apetrechos (arpão e malhadeira), que não são permitidos na região.
Além do pescado, as equipes apreenderam o motor usado na embarcação. Após uma verificação de que o pescado estava apto a ser consumido, os peixes foram doados às instituições sociais de Alta Floresta e Rolim de Moura. Já as tartarugas foram devolvidas ao seu habitat.
Tartarugas foram devolvidas ao seu habitat após fiscalização. — Foto: Divulgação/Sedam
Depois da fiscalização, as equipes da Sedam e da Polícia Ambiental repassaram instruções e informações para os donos de pousadas, barcos, hotéis e piloteiros da região sobre as medidas, quantidade permitida para transporte, bem como dicas sobre respeito à legislação da pesca vigente.
De acordo com a Sedam, a pesca predatória e a caça de animais silvestres é crime. Segundo a Lei de Crimes Ambientais n.º 9.605/98, dependendo das circunstâncias, o criminoso estará sujeito a multas e apreensão de equipamentos e embarcação.
Por G1 Ji-Paraná e Região Central
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