Profissionais da escola Olga Dellaia realizam mobilização pela valorização do ensino

Publicada em


 

Profissionais estaduais de educação que atuam na escola Olga Dellaia, em Jaru, estão realizando nesta quarta-feira (16 mar. 2022) um manifesto em que cobram do poder público mais valorização da categoria como um todo.

A manifestação teve início na manhã desta quarta-feira (16) e deve acontecer durante os períodos matutino, vespertino e noturno. O manifesto ocorre momentos antes do início das aulas em cada período e está sendo feito de forma que não comprometa o andamento das aulas.

 

Os servidores estão se manifestando com o uso de cartazes onde apresentam à sociedade suas principais reivindicações e fazendo o uso de vestes pretas como um sinal de luto pelo que afirmam estar acontecimento na educação em nível nacional.
Segundo o que foi apurado, as principais reivindicações dos profissionais de educação foram divididas em cinco tópicos.

 

O primeiro deles solicita o cumprimento do Piso do Magistério 2022 (R$ 3.845,63 e um terço da jornada extraclasse) em todas as unidades escolares. Já o segundo pede que o Estado regulamente o piso salarial dos profissionais da educação e tendo como referência o Plano de Carreira do funcionalismo da respectiva secretaria.

 

A terceira solicitação solicita que haja valorização dos planos de Carreira, contratação por concurso público e deixa evidente o descontentamento com a terceirização no sistema educacional. O penúltimo item é mais abrangente: a categoria diz que o denominado Novo Ensino Médio em todo o país deve ser revogado, por ser, na visão defendida por servidores, como excludente e de formação minimalista dos estudantes, o que, em tese, prejudicaria o aprendizado da classe discente.



 

O último tópico contido na pauta de reivindicação destaca que os profissionais que se mobilizaram são contrários à militarização das escolas, o modelo de ensino homeschooling (educação domiciliar) e o movimento Escola sem Partido, que está sendo visto como uma espécie de Lei da Mordaça. O movimento solicita ainda a criação de um piso para os técnicos educacionais de todo o Estado de Rondônia, sendo o mesmo um percentual do que é concedido aos professores.