Porto na fronteira entre Brasil e Bolívia é reaberto em Rondônia

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Os moradores de Guajará e Guayara devem portar documento de identificação e comprovante de residência, pois só está permitido o tráfego entre residentes dessas duas cidades

 

O porto oficial de Guajará-Mirim (RO) foi reaberto para travessia entre o Brasil e Guayaramerín, na Bolívia, na manhã desta quinta-feira (3). A fronteira foi fechada em março, como medida de segurança contra a pandemia da Covid-19.

A última portaria publicada no Brasil pela Casa Civil de nº 419, informa a restrição da entrada de estrangeiros, seja por qualquer meio de transporte no país, mas essa mesma portaria não impede o trafégo de moradores transfronteiriços entre cidades gêmeas, como é o caso de Guajará-Mirim e Guayaramerín.

Na última terça-feira (1º), a Bolívia publicou uma autorização liberando o tráfego entre os dois países.



Segundo o delegado da Polícia Federal (PF), Luiz Silveira, só está permitido o tráfego entre residentes dessas duas cidades. De acordo com ele, se alguém for flagrado, por exemplo, em trânsito irregular para a cidade vizinha, Nova Mamoré, já será deportado e responderá criminalmente.

“A PF vai permitir [a travessia] nos horários estipulados, que são: 8h até meio-dia e de 14h até 18h, esses são os horários de entradas e saídas. Vai funcionar inclusive aos sábados e domingos”, comentou o delegado.

Na região de fronteira permanecem proibidos os transportes de mercadorias por embarcações. O que continuam liberadas são as exportações através de uma balsa, autorizada pela Receita Federal.

Os moradores de Guajará e Guayara devem portar documento de identificação e comprovante de residência, pois só está permitido o tráfego entre residentes dessas duas cidades.

Na manhã desta quinta-feira (3), a Rede Amazônica acompanhou a reabertura do porto e não constatou a presença de equipes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou área da saúde para fazer a avaliação de saúde dos moradores que estavam entrando no país.

O G1 entrou em contato com a assessoria da Sesau e Agevisa e, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.

 

 

Fonte: G1