Por que as pessoas estão tão agressivas?

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Jornalista Leila Kruger

 

O importante é não se “rebaixar ao nível” dos “lobos salivantes”. Sempre à espreita para criticar, de preferência humilhar, distorcer, ofender pessoalmente gente que não conhece, mas acha que conhece. Se incomodar muito, utilize o “block”, o bloqueio. Não perca tempo dando “murro em ponta de faca” com gente rasa, em armaduras de desprezo e ódio. Se tiver paciência e tempo, tente argumentar com educação e provas factuais, deixando claro que respeita a opinião alheia e que essa é sua visão, respaldada nas circunstâncias perceptíveis.

O que a gente precisa no mundo hoje não é só amor, é compreensão. Paz. Equilíbrio. Todo mundo muito agitado, cheio de certezas porque viu por aí, sem paciência. O orgulho jorra como lava fervente de um vulcão.



A Internet deu voz à muita gente, como a própria Pós-Modernidade. Isso é bom e ruim. Depende de como você agir e reagir. Infelizmente, como já dizia Clarice Lispector, lá no século XX, “a liberdade ofende”. A opinião livre ofende. Ainda ofende, já matou muita gente, literal e metaforicamente. Talvez, muitas vezes, seja melhor escolher o silêncio. A vida responde o que cada um precisa saber, e um dia cada um de nós vai ter de enfrentar certas coisas – aceitar ou não é um direito de cada ser.

Posicione-se quando achar necessário. Mas seja da paz. Não quer dizer em cima do muro. “Isentão”, como muitos extremistas chamam. Silencie, se for melhor para sua saúde, se o enfrentamento e o posicionamento não forem imprescindíveis. Pense bem antes de falar, opinar. Informe-se, sempre, tenha argumentos. Argumente contra ideias, não pessoas. Não julgue tanto.

Eu tenho tentado. Às vezes o sangue ferve, ainda mais para quem tem personalidade forte. Mas, saber controlar o que fala e faz, o autocontrole, inclusive nas opiniões, considero uma das chaves do sucesso pessoal, em todas as áreas da vida.
Bom fim de semana! Com muita paz, se possível.

 

 

Por: Leila Kruger, Coluna