Alexsandro Leite e Giovane Matos da Silva ficaram presos entre as ferragens do veículo e morreram ainda no local do acidente. Já Nivaldo Dias da Silva, de 45 anos, foi socorrido com vida e está internado.
Os dois policiais penais vítimas do acidente entre um veículo oficial do sistema penitenciário do estado e uma carreta na BR-163, em Diamantino, a 203 km de Cuiabá, nessa terça-feira (6), foram identificados. Alexsandro Leite e Giovane Matos da Silva ficaram presos entre as ferragens do veículo e morreram ainda no local do acidente.
A Polícia Civil agora investiga o sumiço de duas armas dos policias.
Alexsandro tinha 45 anos e era natural de Osasco (SP). Já Giovane tinha 38 anos e nasceu em Alta Floresta, cidade onde cresceu e trabalhava.
Um terceiro policial que estava na viatura, Nivaldo Dias da Silva, de 45 anos, natural de Altonia (PR), foi socorrido com ferimentos, passou por uma cirurgia na perna e continua internado.
Em nota, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT) lamentou as mortes de Alexsandro e Giovane.
De acordo com a secretaria, os profissionais retornavam de uma escolta feita até a capital, onde acompanharam um preso da unidade para ser internado no Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho.
O superintendente regional Oeste do Sistema Penitenciário, João Borba, disse que eles iriam pernoitar em Sinop, na região norte da capital, para seguir viagem nesta quarta-feira (7), e evitar pegar a estrada no período da noite.
“Imaginamos o sofrimento para toda a família neste momento e prestamos nossa solidariedade e estimamos força e conforto. Nós também, que somos colegas, sentimos muito, e nos faltam palavras para expressar essa dor”, disse João Borba.
As causas do acidente ainda serão investigadas.
Sumiço de armas
Segundo a Sesp-MT, uma equipe do Serviço de Operações Especiais (SOE) que estava na Cadeia de Diamantino e o diretor da Cadeia de Nova Mutum estiveram no local assim que foram informados do acidente.
No local, eles encontraram uma pistola e três carregadores. A suspeita era que as outras duas armas estivessem presas entre as ferragens.
No entanto, após a averiguação feita pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), as pistolas não foram encontradas.
Neste caso, segundo a secretaria, a possibilidade de furto será investigada pela Polícia Civil.
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