Segundo o delegado à frente do caso, inquérito será concluído em 10 dias. Crime ocorreu na madrugada de 7 de setembro, em Porto Velho; o homem, um pedreiro, confessou ser o autor.
O suspeito de assassinar o irmão a marretadas e depois jogar o corpo da vítima dentro de uma fossa foi preso pela Polícia Civil, na manhã desta segunda-feira (16), em Porto Velho. A informação foi repassada ao G1 pelo delegado André Tiziano, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (DECCV), que conduz o caso.
O homem, um pedreiro de 50 anos, foi encaminhado à unidade prisional Pandinha, onde seguirá detido preventivamente. Segundo Tiziano, o inquérito do crime será concluído em 10 dias.
O delegado informou que o suspeito já foi ouvido e indiciado pelo assassinato do irmão, então de 49 anos. Conforme Tiziano, ao ser ouvido, o suspeito disse estar arrependido e contou que a motivação do crime foi a defesa de um ataque da vítima.
O assassinato ocorreu na madrugada de 7 de setembro, mas o corpo da vítima só foi localizado dois dias depois, quando o pedreiro confessou ser o autor do caso. Como já havia passado o flagrante, o pedreiro foi não foi preso na ocasião.
“Durante uma discussão entre eles, na noite de sexta para sábado, estavam ingerindo bebida alcoólica e essa discussão ficou mais acalorada”, disse o delegado à época da confissão do homem.
Tiziano detalhou que o suspeito disse que a vítima demonstrou que pegaria uma marreta. Então ele correu, tomou a marreta e empurrou o irmão, derrubando-o em cima de uma cama. Em seguida, o pedreiro deu dois golpes que levaram o homem até a morte.
Posteriormente, jogou o corpo em uma fossa nova a poucos metros da casa. Horas depois, construiu a tampa de concreto e fechou o buraco.
No dia 9 de setembro, ele contou a uma pessoa da região que havia matado o irmão. Essa pessoa passou a informação ao caseiro de um delegado, que informou o crime ao patrão.
O delegado avisou a DECCV, que enviou equipe no local para buscar o corpo. Segundo Tiziano, provavelmente não há testemunha ocular do crime, por isso estão foram ouvidas testemunhas indiretas, ou seja, pessoas com quem a vítima e o suspeito se comunicaram dias antes do caso.
Por G1 RO — Porto Velho
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