Federais destruiram os veículos como caminhões, motocicletas e acampamentos, utilizados para a prática criminosa de desmatamento ilegal.
A Polícia Federal, em conjunto com o Ibama, iniciou, nos dias 22 e 23/8, a Operação SOS Kaxarari, para reprimir a prática de crimes ambientais, especialmente a extração predatória de madeiras de alto valor comercial, na fronteira dos estados de Rondônia e Amazonas.
Durante a ação, foram encontrados e inutilizados quatro caminhões, um trator, duas motocicletas, seis acampamentos, duas motosserras e dois rádios de comunicação de longo alcance.
A Polícia Federal contou com os trabalhos de quinze polícias federais treinados para atuar em ambiente de selva, além dos servidores do Ibama.
A área ocupada pelos Kaxarari é próxima aos municípios de Lábrea, Porto Velho e Extrema, e o acesso por terra se dá pela BR-364 entre Rio Branco e Porto Velho.
Histórico de operações
Recentimente o Ministério da Justiça autorizou em março deste ano o envio de agentes da Força Nacional a Rondônia para auxiliar a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) no combate a invasão, desmatamento e queimadas ilegais na Terra Indígena (TI) Kaxarari.
Em maio houve uma operação conjunta entre a Polícia Federal, Ibama e Funai,onde deu início à ação de retirada de invasores no interior da Terra Indígena Karipuna. Foram mobilizados 80 policiais federais, além dos 11 profissionais das demais instituições parceiras.
Durante as ações, os policiais federais atuarão nos 12 maiores e principais pontos de alertas de desmatamento existentes no interior da Terra Indígena, bem como em 20 madeireiras e serrarias que ficam no entorno da Terra Indígena Karipuna.
As madeiras extraídas do interior da Terra Indígena são ilegalmente comercializadas por estas madeireiras e serrarias, mediante um engenhoso esquema fraudulento que esquenta a origem dos produtos florestais extraídos, por meio de emissões e transferências simuladas de créditos virtuais do Sistema de Documento de Origem Florestal (SISDOF), mediante a utilização de laranjas e planos de manejo fraudulentos em Rondônia e em outros estados.
portal p1
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