Uma operação da Polícia Civil, deflagrada nesta terça-feira (4), prendeu cinco homens por crimes de pistolagem e agiotagem. Entre os presos está um suspeito de envolvimento no assassinato do procurador da Câmara de Vereadores de Cacoal (RO). O advogado foi morto com 14 tiros, no dia 7 de maio deste ano.
Além das cinco prisões dos suspeitos envolvidos em crimes de pistolagem e agiotagem, foram cumpridos 18 mandados de busca, com apreensões de armas e munições. Os mandados foram cumpridas nos municípios de Cacoal, Ministro Andreazza (RO), Pimenta Bueno (RO), Santa Luzia (RO) e São Miguel do Guaporé (RO).
“O objetivo dessa operação é investigar o crime de agiotagem que vem ocorrendo na região, e leva até o crime de pistolagem. Essa investigação começou há cerca de três meses e percebemos que os dois crimes vem andando lado a lado”, explicou o diretor de Polícia Civil do interior, Jeremias Mendes.
Segundo o delegado, o crime de pistolagem vem se tornando comum na região de Cacoal. “Por isso fizemos essa força tarefa, com o objetivo de identificar as pessoas envolvidas nesse tipo de crime” afirma.
O diretor confirma ainda que, entre os presos na ação, está um homem apontado por ter envolvimento do assassinato do procurador da Câmara de Cacoal Sidnei Sotele. Este é o segundo suspeito do caso que foi preso.
“Nós estamos trabalhando não só com a investigação da morte do procurador, mas também vários outros crimes consumados. Nesse momento vamos fazer o monitoramento de todos os envolvidos em crimes de pistolagem”, explica.
O serviço de inteligência da Polícia Civil dará continuidade ao trabalho de investigação.
Sidney Sotele havia sido nomeado procurador-geral da Câmara de Vereadores de Cacoal uma semana antes de ser morto. Ele também era advogado e fazia uma extensa carreira de atendimentos jurídicos em municípios da região da Zona da Mata.
Entenda o caso
O procurador e advogado Sidney Sotele foi morto a tiros, no dia 7 de maio, quando estava no gramado do jardim da Câmara de Vereadores em Cacoal.
Segundo informações da Polícia Militar (PM), a vítima estava na companhia de um colega, quando criminosos chegaram em um carro branco, desceram e efetuaram diversos disparos de arma de fogo. Sidney foi baleado e morreu na hora, no gramado do jardim da Câmara. As câmeras filmaram a execução.
Na tarde do mesmo dia em que o procurador foi assassinado, um homem de idade não informada, foi preso por posse irregular de arma de fogo. Com ele os policiais encontraram uma pistola calibre .40, o mesmo calibre utilizado no homicídio de Sidnei Sotele. Esse suspeito continua preso, mas a polícia não comenta se já foi estabelecida uma relação entre o suspeito e esse homicídio.
Fonte: G1 Noticias
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