Equipes Sedam estão na região realizando a operação Verde Brasil 2.
Madeireiras estão com suas atividades paralisadas para verificação.
O mês de maio está sendo um dos mais duros para os empresários do setor madeireiro em Espigão do Oeste (RO), Zona da Mata, especialmente após a retomada da Operação Verde Brasil 2, que foi deflagrada pelo Governo Federal com ações em Rondônia, Acre e Mato Grosso.
Participam das ações a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e a Coordenadoria de Proteção Ambiental (Copam). Juntos os órgãos realizam operações contra crimes ambientais, com ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais nos três estados.
Com o setor madeireiro paralisado, maior empregatício do município, a crise imposta pela Covid-19, foi ampliada e as previsões são catastróficas. Famílias inteiras estão sem qualquer rendimento. O comércio local que já estaria afetado de maneira extrema, agora definha de vez, com as paralizações.
Com a operação atuante, madeireiras estão sendo fechadas, madeiras apreendidas, multas milionárias sendo emitidas e toda a documentação do setor, está sendo verificado, o que vai levar tempo para ser apurado.
O combate ao desmatamento ilegal, queimadas e outros crimes ambientais, está sendo combatido de maneira ferrenha, inclusive, as Operações ‘Draga’, que combate a extração irregular de minérios no rio Madeira, a ‘Hiléia’, que combate ao desmatamento e previne queimadas e a Operação Iara, que combate a pesca predatória em todas as bacias hidrográficas do estado de Rondônia, além de proteger os berçários de peixes, conforme divulgou a assessoria da Sedam.
Criminalizado, o setor madeireiro de Espigão do Oeste não sabe mais como recomeçar. A geração de empregos comprometida, economia abatida e um coronavírus sem antidoto, poderão mudar muitos cenários no país, inclusive, em Brasília (DF).
Jornal Eletrônico PortalP1
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