Operação Pirâmide de Ouro desmantela esquema de venda ilegal de ouro em Rondônia e mais três estados

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Operação Pirâmide de Ouro desmantela esquema de venda ilegal de ouro em Rondônia e mais três estados

 

  • Capital de Rondônia torna-se palco central da operação que culminou na prisão de uma pessoa e na execução de 13 mandados de busca e apreensão no Pará, Amazonas, e Paraná.

 

A Operação Pirâmide de Ouro, deflagrada pela Polícia Federal e Receita Federal, desembarcou com força total na capital de Rondônia, onde um dos alvos foi surpreendido pela prisão.

 

Dos 13 mandados de busca e apreensão executados, uma parte significativa concentrou-se em Porto Velho, demonstrando a relevância da cidade nas investigações. Documentos e dinheiro foram apreendidos durante a operação, cujo montante ainda está por ser contabilizado.

 

A Justiça Federal no Amazonas, responsável pelos mandados, decretou prisões e buscas contra suspeitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, usurpação de bens da união, falsidade ideológica e uso de documento falso. O sequestro de bens de 24 alvos foi uma das medidas tomadas no curso do inquérito.



 

O desdobramento dessa complexa investigação teve origem na apreensão de 7,5 quilos de ouro, realizada em setembro de 2022 no Aeroporto Internacional de Belém. O passageiro, inicialmente não detido em flagrante, acabou sendo preso hoje, junto com dois de seus filhos, todos suspeitos de envolvimento no mesmo esquema criminoso.

 

Mesmo após a detenção no aeroporto e sua subsequente liberação, o suspeito continuou a transportar ouro extraído ilegalmente em voos comerciais, incluindo trajetos entre Curitiba, Porto Velho, Manaus e Campinas. O ouro passava por empresas “noteiras” para ganhar fachada de legalidade, enquanto um processo de “sujamento” diminuía sua pureza, ocultando sua origem ilícita.

 

Um dos suspeitos presos é sócio de uma empresa sem funcionários, movimentando R$ 1,5 bilhão entre junho de 2020 e setembro de 2022, conforme revela a investigação.

 

A Justiça determinou o sequestro de contas bancárias, suspensão de atividades da empresa e da permissão de lavra garimpeira. A Receita Federal está ativamente envolvida nas investigações, compartilhando informações para aprofundar ainda mais a exposição desse esquema fraudulento, agora desmantelado em solo porto-velhense.

 

 

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