Operação da PF em Rondônia: 150 Carros de luxo apreendidos, avião, ordens de prisão e bloqueios de bens

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Fotos: PF/RO

 

Mais de 270 policiais de sete estados brasileiros estiveram nas ruas de Rondônia, Mato Grosso do Sul e Acre e mais três unidades da federação para o cumprimento de ações relacionadas à Operação Prensada, que fora desencadeada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (15).

De acordo com o que foi apurado, a PF cumpriu 45 mandados de prisão e 63 de busca e apreensão. Também foram apreendidos veículos de luxo no interior do Estado de Rondônia, além do cumprimento de mandados de prisão, busca e apreensão e bloqueio de bens. Conforme a polícia, somente em Rondônia foram cumpridas 59 medidas cautelares, movimentando assim uma grande equipe para colocar em prática o que havia sido concedido pela Justiça.

Ao cumprir as ordens judiciais, a PF apreendeu diversos carros luxuosos que estavam na casa das pessoas investigadas. Entre os veículos apreendidos estão Jepp, Toyota SW4, Ranger Rover, Porsche e Chevrolet, todos de alto valor comercial.
A megaoperação teve como objetivo impedir as ações de uma Organização Criminosa (ORCRIM), suspeita de realizar tráfico de drogas em vários locais do Brasil, além de cometer outros crimes, entre eles o comércio ilegal de armas de fogo, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, o que leva a crer que se trata de um grupo bem articulado.



Atenta ao movimento da suposta quadrilha, a PF investigou as redes sociais dos suspeitos que, segundo informações, residiriam no interior de Rondônia e constatou que os mesmos tinham o costume de exibir os seus bens na internet. Com isso, a Polícia Federal chegou até aos acusados e apreendeu dinheiro, armas de fogo, talões de cheques, joias, munições e, como já era de esperar, drogas. No caso de Cuiabá, Capital de Mato Grosso, foi apreendido um avião, demonstrando assim o grande poderio dos investigados que adquiria os bens com recursos financeiros considerados ilegais.

Segundo o que consta no inquérito da PF, os membros da ORCRIM seriam responsáveis por enviar uma grande quantidade de drogas para vários estados brasileiros. As drogas distribuídas nos Estados de Rondônia e Acre seriam oriundas de Mato Grosso de Sul. A fase sigilosa da operação se iniciou em 2019 e mais de 2,5 toneladas de drogas foram apreendidas pela polícia, desde o início da investigação.

O trabalho da Polícia Federal fez com que a Justiça autorizasse o bloqueio das contas utilizada pelos investigados, bem como das empresas que possivelmente estariam a serviço do grupo apontado como criminoso. Os bens adquiridos de forma ilícita foram apreendidos, sendo entre eles alguns imóveis, uma aeronave e uma lancha.

Os investigados deverão responder por vários crimes, tais como tráfico, associação para o tráfico e organização criminosa. Somadas, as penas podem ultrapassar os 40 anos. Mediante as provas colhidas durante o processo investigativo, os suspeitos devem cumprir as suas penas de acordo com o envolvimento de cada um na organização criminosa desarticulada pela PF.

A operação recebeu o nome “Carga Prensada” numa alusão ao formato utilizado pela quadrilha para transportar as drogas junto a cargas de veículos de grande porte.

 

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