O assédio sexual praticado contra mulheres é comum no ambiente de trabalho, principalmente em órgãos públicos!

Publicada em


 

O assédio sexual praticado por Rogério Caboclo e revelado ontem,, no Fantástico, em gravações pela secretária da presidência da CBF, ocorre na maioria dos ambientes de trabalho do Brasil, principalmente nas repartições públicas.

 

Infelizmente, a esmagadora parcela das mulheres que sofrem assédio sexual não tem coragem de denunciar o agressor, por medo de perder o emprego. Há casos de mulheres que se submetem aos “caprichos sexuais” do seu chefe imediato ou superior para não ficar desempregada, pois essas mulheres têm filhos e necessitam do salário mensal para suas subsistências. É triste, mas é a realidade nua e crua.



 

Certa vez lembro de uma assessora que foi demitida (exonerada) por um deputado estadual em Rondônia porque negou ceder as suas “fantasias sexuais”. Ela não quis revelar o nome, como a maioria esmagadora preferiu calar-se e tocar sua vida. Respeitei a decisão, embora insisti muito em tornar público, por meio da imprensa e Redes Sociais, o assédio praticado contra minha amiga.

 

O Brasil é o país onde a mulher mais sofre assédio no ambiente de trabalho. As consequências do assédio trazem consequências gravíssimas a ponto de mulheres tentarem cometer suicídio. A depressão, a melancolia e a angústia passam a estar presentes nas vidas de milhares de mulheres que enfrentam o assédio no ambiente de trabalho.

 

É importante ter provas para criminalizar o assediador, como fez a secretária da presidência da CBF contra Rogério Caboclo. Câmera escondida, gravação no celular, testemunha que presenciou o assédio; enfim, é importante a construção dessas provas para que a vítima não tenha que se tornar algoz e não se martirize ou sinta-se culpada!

 

Fonte: Victoria Bacon

Este conteúdo não expressa ,necessariamente, a opinião do PORTALP1