MP e Polícia Civil deflagram operação no frigorífico da JBS

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De acordo com o apurado, a estrutura metálica de uma das câmaras frias cedeu por excesso de peso, resultando no rompimento dos dutos de amônia utilizada para refrigeração e queda de 150 meias carcaças bovinas, que foram expostas ao agente químico contaminante.

Segundo o Ministério Público, “a carne caiu ao solo, foi arrastada, amontada, lavada, acondicionada em outras câmaras frias e despachada para Santana de Parnaíba”.

Além disso, o MP explicou que “os indícios coletados até o momento apontam que documentos foram produzidos com a finalidade de alterar a verdade dos fatos, na tentativa de dar cobertura ao encaminhamento de carne para o consumo humano de forma ilegal, apontando para a prática de crimes de Falsidade Documental.”

A carne foi apreendida no interior de São Paulo, em outra ação cautelar ajuizada em defesa da saúde do consumidor, que tramita na 2ª Vara Cível de Pimenta Bueno.

Em nota, a JBS esclareceu que o lote de carnes, mencionada pelo MP, não foi comercializado e que todas as informações necessárias estão sendo dadas às autoridades.

 

“A JBS reitera que seu compromisso com a segurança e a qualidade de seus produtos é inegociável. A companhia esclarece que o lote não foi comercializado, ou seja, não foi destinado ao consumo humano. A JBS está prestando todas as informações às autoridades.”

Operação Hiena

A denominação Hiena é referência ao animal de má-reputação e que se alimenta de carcaças de animais.

 

Fonte: G1 RO