O Portal P1 segue publicando reportagens a respeito da situação vivida por agricultores que estão ocupando uma área entre o distrito de Colina Verde e o município de Campo Novo de Rondônia. A área que estaria destinada à reforma agrária desde 1989, continua em litígio, já que o ex-senador Ernandes Amorim também teria documentos que lhe garantia a posse, como o mesmo estaria fazendo, segundo acusa lideranças da Associação Nova Esperança.
O homem que seria um agricultor ligado à Associação Nova Esperança se apresenta apenas pelo nome de Ariel e relata estar no local há aproximadamente dois anos. O vídeo divulgado pela associação mostra uma máquina desmanchando a casa do morador que, conforme diz, levou bastante tempo para construí-la.
Ariel diz que está no lugar com a esperança de criar os próprios filhos e garantir um futuro a eles. Bastante emocionado, o agricultor relata que a vida não tem sido fácil, uma vez que supostos “guachebas” (jagunços) teriam, a mando de terceiros, tentado intimidar cerca de 300 famílias que estão na área.
O vídeo destaca ainda que os agricultores teriam ficado no prejuízo com a concessão de uma liminar contra eles, mas, entretanto, nenhuma das pessoas pensa em desistir de seus objetivos.
As famílias que estão na área esperam que a Justiça decida a questão o quanto antes para que a situação tenha um desfecho e de forma positiva para todos os que estão ocupando o local que ainda é alvo de ações judiciais.
O Portal P1 teve acesso a um Despacho assinado pelo Incra em 29 de dezembro do ano passado, onde o órgão solicita que seja suspendida quaisquer liminares na região enquanto não houver uma análise conclusiva sobre a dominialidade da área, bem como a possível existência de documentos titulalitórios e sua eventual validade.
Além disso, o Despacho solicita à Divisão Fundiária que informe se o ex-senador Ernandes Amorim possui algum documento da área em questão e, caso tenha, se cumpriu as cláusulas resolutivas.
O ex-senador Ernandes Amorim não foi encontrado para comentar as acusações feitas a ele, mas o Portal P1 continua à disposição para eventuais esclarecimentos que, eventualmente, sejam necessários.
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