O Pato Donald (em inglês: ‘Donald Duck’) é um personagem de desenhos animados e arte sequencial dos estúdios de Walt Disney, criado em 1934. Donald é um pato branco, de pernas e bico alaranjados, veste sempre uma camisa e quepe de marinheiro. O motivo para isto é que na época em que foi feito, todos os personagens precisavam vestir roupas. Seu nome completo é Donald Fauntleroy Duck.
A voz “grasnada” de Donald foi criada pelo dublador Clarence Nash que até então era apenas um homem vindo da zona rural de Watonga, Oklahoma. Nash tinha o dom natural para imitar animais, inclusive sons de patos. No início dos anos 30, mudou-se para a Califórnia, onde fez locução de propaganda numa rádio. A voz que Nash criou para Donald consistia em falar palavras através de um tipo de “ruído”, feito com o canto da boca e os dentes molares, que lembrava o grasnado de um pato. Após Walt Disney o escutar recitando o poema “Mary Tinha um Carneirinho” (Mary Had a Little Lamb) com sua “voz de pato”, chamou-o para uma audição e imediatamente o contratou, adivinhando que havia escolhido a voz certa para o seu novo personagem, Donald. Nash o dublou pela primeira vez no curta A Galinha Esperta (“The Wise Little Hen”). Nessa animação, além de Donald, há também o Porco Peter (“Peter Pig”) que também fala palavras através de sons que lembram grunidos de porco, além da própria Galinha Esperta que emite cacarejos na pronúncia. Clarence Nash voltou a dublar o pato novamente no desenho “Orphan’s Benefit” (traduzido como “Show Para os Órfãos” ou “Em Benefício dos Órfãos”), onde Donald recita novamente o poema que fez com que Walt Disney contratasse Nash. E outro chamado “Little Boy Blue, come blow your horn” (ou “Menininho Triste, toque sua corneta” na dublagem brasileira); este desenho foi feito originalmente em preto e branco em 1934 e refeito em cores mais tarde, no ano de 1941 (As duas versões do curta, no entanto, contaram com o mesmo áudio e as mesmas falas, gravadas em 1934).
Clarence Nash deu voz ao Donald em mais de cem desenhos animados inclusive em outras línguas como português e espanhol, em filmes como: The Three Caballeros e Saludos Amigos (ele teve ajuda de roteiros escritos foneticamente, para que pudesse falar as palavras estrangeiras usando as pronúncias corretas); no caso destes dois filmes, os três dubladores, de Donald, Zé Carioca e Panchito, tiveram que dublar as versões em outras línguas para outros países (no DVD de “Você já Foi a Bahia”, estão presentes as três versões, dos EUA, Brasil e México). A pedido de Walt Disney, Nash também dublou Donald em outras línguas em alguns dos seus curtas de 7 minutos, sendo que nas versões feitas para o Brasil naquela época, o narrador era Aloysio de Oliveira, que inclusive também fez a narração de alguns desenhos em que o Pateta aparece sem falas, por exemplo o curta Como Jogar Golfe (“How to Play Golf”).
Uma curiosidade é que nos clássicos desenhos de cinema em que Huguinho, Zezinho e Luizinho aparecem, todos os três tem a mesma voz, que também é feita por Clarence Nash (porém, mais fina que a de Donald), pois, naquele tempo os três sobrinhos tinham a mesma personalidade, falavam e agiam em sincronia e algumas vezes dizendo frases fragmentadas como: “Olá!” “Tio!” “Donald!” (eles foram os primeiros gêmeos nos desenhos animados a falarem frases fragmentadas entre si, seguidos depois por Pipeye, Pupeye, Poopeye e Peepeye, os sobrinhos quadrigêmeos do Popeye). Em séries produzidas mais recentemente como Duck Tales e TV Quack Pack, os três sobrinhos tem personalidades diferentes uma da outra, e não falam todos com a mesma “voz de pato” de Donald. A pata “Donna Duck” que aparece no curta “Don Donald” em 1937 (e que é como um protótipo da Margarida) também foi dublada por Clarence Nash, mas somente em episódios posteriores a esse. A namorada de Donald ganhou a sua própria voz e recebeu o nome de “Daisy Duck”.
Clarence Nash permaneceu como a única voz do pato nos Estados Unidos até a sua morte em 1985, e, logo após, Donald passou a ser dublado por Tony Anselmo, que foi treinado pelo próprio Nash quando este ainda era vivo; mesmo com Anselmo fazendo uma voz um pouco mais aguda do que a que Donald tinha nos desenhos mais antigos.
Desenhos: Donald fez sua primeira aparição em 9 de Junho de 1934 no episódio The Wise Little Hen (lançado no Brasil com o título de “A Galinha Esperta”) da série Sinfonias Tolas. De lá para cá Donald apareceu em vários desenhos do Mickey, ao lado de personagens como Pateta e Pluto. Mas foi apenas em 1937 que Donald estreou sua própria série animada ao lado de sua amada Margarida. O desenho era Don Donald. Seus sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luisinho apareceriam um ano mais tarde, no episódio Os Sobrinhos de Donald.
A Escola Pato Donald
A escola municipal de educação infantil Pato Donald, pioneira no ensino de educação infantil em Jaru, foi criada em 21 de julho de 1986 pelo Decreto nº 2986 sancionado pelo governador Ângelo Angelin, mas o seu prédio já havia sido construído pelo Incra em 1982 em uma instalação de madeira, com exceção de banheiros, cozinha e depósito que eram em alvenaria. O seu surgimento ocorreu devido à grande procura e necessidade da comunidade em se ter uma escola só para a faixa etária do pré-escolar, priorizando um espaço físico adequado. No início a instituição contou 182 alunos.
À época de publicação do decreto foram criadas outras escolas em Jaru, entre elas, Dayse Mara de Oliveira Martins e Pedro Vieira de Melo. A primeira diretora da Escola Pato Donald foi a professora Maria Dolores Barroso Aguiar. Segundo ela, o local onde a instituição começou a funcionar era bem simples, porém aconchegante para a época. Outras educadoras, pioneiras na escola foram Mirian Salete Garcia e Miriam Romero Machado e Lucilene Ugalde da Silva.
Em 1999, sob a direção da professora Maria Lúcia Milhomens, a escola Pato Donald passou a funcionar em um prédio situado na esquina das ruas Florianópolis e Tiradentes. No local funcionou por vários anos o Colégio Visão e a Cooped e, em 2020, há uma empresa do ramo oftalmológico. Nesse período, o estabelecimento de ensino deixa de pertencer ao Governo do Estado e passa para o quadro municipal sob o Decreto de Criação 481/GP/00, de 17 de outubro de 2000.
O estabelecimento de ensino funcionou nesse lugar até o ano 2000 com a frente para a Avenida Padre Adolpho Rohl. Em seguida houve uma nova reforma e o prédio de madeira foi demolido. Em seu lugar foi feita uma nova construção de material (tijolos). Várias salas foram construídas e a frente da escola passou a ser do lado da Avenida Rio Branco n.º 1523, Setor 02.
Durante a obra, a instituição funcionou à Avenida Tiradentes, próximo à Dom Pedro I. Desde então, a Prefeitura de Jaru, através da Secretaria Municipal de Educação, passou a ser o órgão responsável pela escola para garantir o seu pleno funcionamento.
O processo que definiu o nome da escola ocorreu por meio de uma escolha feita pelos primeiros alunos que nela estudaram através de votação aberta. A escolha foi entre os personagens Tio Patinhas e Pato Donald, desenhos da Disney que faziam sucesso entre as crianças e, por decisão da maioria, acabou sendo escolhido o nome Pato Donald, sendo assim o único estabelecimento de ensino do município que teve o nome definido de forma democrática com a participação direta da classe discente.
O contato com o autor para conhecer as suas produções literárias pode ser feito de duas formas. Pelo WhatsApp no link https://umzap.com/ELIASGONCALVES, pelo telefone (69) 9 9241-8033 ou através do Facebook, por meio do seguinte endereço eletrônico: https://www.facebook.com/eliasgpjaru.
Nota da Redação: As informações referentes à escola Pato Donald fazem parte do conteúdo historiográfico contido no livro “Vivendo Nossa História”, cuja propriedade intelectual pertence ao escritor jaruense Elias Gonçalves Pereira e estão sendo publicadas em sites de Jaru no formato de reportagem de forma atualizada no ano de 2020 com a expressa autorização do autor. Todos os Direitos Reservados. Copyright © Elias Gonçalves Pereira.
As publicações da Série Momento Nossa História estão sendo feitas na seguinte ordem:
- Abrão Rocha: 02/03 (segunda-feira)
- Aldemir Cantanhêde: 03/03 (terça-feira)
- Apae: 04/03 (quarta-feira)
- Beatriz Mireya: 05/03 (quinta-feira)
- Capitão Silvio: 06/03 (sexta-feira)
- Ceeja: 09/03 (segunda-feira)
- Centro Educacional de Bom Jesus: 10/03 (terça-feira)
- Dayse Mara: 11/03 (quarta-feira)
- Elza Maria Fabris: 12/03 (quinta-feira)
- Escola D’Jaru-Uaru: 13/03 (sexta-feira)
- Gabriel Balmant: 16/03 (segunda-feira)
- Governador Jorge Teixeira: 17/03 (terça-feira)
- Jean Carlos Muniz: 18/03 (quarta-feira)
- José de Souza: 19/03 (quinta-feira)
- Josué Montello: 20/03 (sexta-feira)
- Juscelino Kubitscheck: 23/03 (segunda-feira)
- Marechal Cordeiro de Farias: 24/03 (terça-feira)
- Marechal Costa e Silva: 25/03 (quarta-feira)
- Maria da Conceição: 26/03 (quinta-feira)
- Maria de Lourdes da Silva: 27/03 (sexta-feira)
- Maria do Socorro: 30/03 (segunda-feira)
- Maria Gomes: 31/03 (terça-feira)
- Menézio de Victo: 01/04 (quarta-feira)
- Nilton Araújo: 02/04 (quinta-feira)
- Olga Dellaia: 03/04 (sexta-feira)
- Pato Donald: 06/04 (segunda-feira)
- Pedro Vieira de Melo: 07/04 (terça-feira)
- Plácido de Castro: 08/04 (quarta-feira)
- Raimundo Cantanhêde: 09/04 (quinta-feira)
- Tânia Barreto: 10/04 (sexta-feira)
- Zenir Carvalho: 13/04 (segunda-feira)
Por:Elais Gonçalves
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