Além dos suspeitos que aparecem no vídeo em que o menor é torturado, também foram apreendidas armas de fogo, do tipo espingarda.
As Polícias Militar e Civil, do município de Jaru (RO) há 290 Km de Porto Velho, cumpriram ‘mandados de busca e apreensão’ nesta terça-feira, dia 06 de agosto, durante a ação conjunta em Jorge Teixeira (RO), na região do Vale do Jamari, buscando localizar suspeitos na participação de homicídio, que aconteceu no dia 4 de abril de 2019, em uma fazenda localizada na área rural do distrito de Colina Verde, em Governador Jorge Teixeira.
O crime tirou a vida de um jovem, que era morador do distrito de Tarilândia, identificado até então, apenas como Geílson. A vítima a época tinha 17 anos e, segundo informações, estava envolvido em diversos delitos praticados naquela região. Geílson teria sido executado por “justiceiros”, pessoas que trataram de prendê-lo, julgá-lo e condenado à morte, o que é também é crime previsto em lei.
A vítima do bárbaro crime, foi encontrado amarrado na porteira da Fazenda Vale do Sol, que fica no travessão da linha 646, na zona rural de Colina Verde, por um funcionário da fazenda, que seguia num trator e parou para abrir a cancela, momento em que viu a vítima já morta.
(Relembre a informação https://portalp1.com.br/governador-jorge-teixeira-pm-registra-crime-de-homicidio-na-area-rural-de-colina-verde/)
Os suspeitos do crime chegaram a gravar um vídeo e divulgá-lo, em redes sociais. As imagens com jovem sendo torturado, chocava as pessoas e demonstrava a forma cruel como o jovem foi executado.
Durante o mandato de busca e apreensão, os policiais também conduziram um menor de idade. Este menor e os outros conduzidos, que até o momento tiveram seus nomes preservados pelas autoridades, aparecem no vídeo gravado antes da morte do Geílson.
Os, até então, “envolvidos”, estavam segurando a vítima com as mãos amarradas por uma corda e colocando uma camiseta de cor escura na cabeça dele. No vídeo também aparece uma ‘arma de fogo’ do tipo ‘espingarda’. O boletim da Polícia Civil divulga a apreensão de uma arma parecida, durante as operações.
As autoridades envolvidas na operação, divulgaram que duas ‘espingardas’ foram apreendidas e os ‘conduzidos’ foram levados para Unisp de Jaru, a fim de ‘esclarecimentos’ sobre como as gravações teriam sido feitas, em que condições e como de fato, o jovem foi morto, além de apurar os verdadeiros motivos.
Jornal Eletrônico Portalp1
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