Segundo a consultora da DKT Brasil, não é possível saber imediatamente se a pílula funcionou ou não; é preciso esperar alguns dias para se certificar da eficácia do medicamento
Um dos maiores receios das mulheres com vida sexual ativa é a gravidez indesejada. Por isso, para todas elas, é fundamental contar com um método contraceptivo de rotina, como a pílula anticoncepcional, o DIU e a camisinha – essencial em todas as relações também para prevenir contra ISTs. Porém, quando há relação sexual desprotegida por algum motivo, o método contraceptivo recomendado é a pílula do dia seguinte.
“A pílula do dia seguinte deve ser adotada em casos de emergência, quando os métodos tradicionais falham. Geralmente, ela é utilizada quando o preservativo rasga ou estoura, ou quando a mulher esquece de tomar o anticoncepcional, tendo uma lacuna em seu calendário”, afirma Dra. Liliane de Melo Guimarães, médica ginecologista e consultora da DKT South America, empresa fornecedora de soluções voltadas para o planejamento familiar
Conforme ela esclarece, a pílula do dia seguinte é um composto de hormônios que, combinados, causam grande impacto no sistema reprodutor feminino, dificultando a movimentação do espermatozoide dentro do útero e inibindo ou retardando a ovulação.
“Ela impede que o espermatozoide e o óvulo se encontrem para que ocorra a fecundação”, explica a Dra.
A médica ressalta que não é possível saber imediatamente se a pílula funcionou ou não.
“As únicas formas de descobrir se ela deu certo são esperar o próximo ciclo menstrual ou fazer um teste de gravidez cerca de 14 dias após o uso do medicamento”, diz ela, lembrando que a pílula do dia seguinte pode causar atrasos.
Ela lembra ainda que a pílula do dia seguinte é vendida em farmácias, sem a necessidade de receita médica. Apesar disso, o ideal é que a mulher procure um ginecologista de confiança para fazer uso de outros métodos contraceptivos, deixando a pílula do dia seguinte como um plano B.
A ginecologista salienta ainda que a DKT Brasil oferece uma pílula de emergência, de dose única, capaz de evitar a gravidez em 98% dos casos. Mas ela reforça que, como qualquer pílula do dia seguinte, trata-se de um método com alta dose hormonal que não deve ser usado com frequência.
Fonte: Giovanna Rebelo Alves
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