O Ministério da Educação publicou as primeiras autorizações de cursos de Direito 100% online no Brasil. São 5 instituições pelo Brasil contempladas e outras 25 em processo de autorização. Os cursos autorizados pela SERES/MEC passaram por minucioso estudo dos projetos político-pedagógicos dos cursos de bacharelados em Direito das primeiras instituições contempladas. A pandemia forçou os cursos de Direito a se adotarem o ensino remoto e não há mais motivos para esses cursos serem só presenciais.
O Ministério da Educação decidiu autorizar o primeiro curso de bacharelado em Direito no Brasil. O curso autorizado pelo MEC é 100% online e foi publicado no Diário Oficial da União o extrato da autorização na última quarta-feira, 28 de julho de 2021.
A primeira instituição contemplada é a Faculdade CERS, (Complexo de Ensino Renato Saraiva), localizada na capital do Estado de Pernambuco, Recife. Após o projeto político-pedagógico do curso ser muito elogiado pela comissão do Ministério da Educação que avaliou o pedido do curso 100% na modalidade remota e com minucioso estudo.a Secretaria de Regulação e Supervisão do Ensino Superior do MEC decidiu dar o ponta-pé inicial.
Outras instituições também tiveram as autorizações contempladas: (1) o campus da Universidade Estácio Barreiros, em São José no Estado de Santa Catarina. A avaliação da comissão do MEC para autorização do curso foi na última semana, totalmente digital e o projeto recebeu nota 4,42 na escala que tem 5,00 como nota máxima.
Outro curso que teve a autorização do MEC foi o da PUC de Pelotas. Esta será a primeira graduação totalmente EaD de Direito no Rio Grande do Sul observa o professor. Segundo ele, o grande número de vagas visa a formação de mais pessoas no país.
Mais instituições de ensino estão aguardando a autorização do MEC para ofertaram cursos EAD em Direito. São eles: Metodista Mackenzie em São Paulo, Leonardo da Vinci (UNIASSELVI) em Santa Catarina e São Francisco em São Paulo. Segundo informações da assessoria de gabinete do MEC são 25 instituições de ensino que terão autorizações de funcionamento de cursos EAD em Direito até o final do ano de 2021 para o início do funcionamento em 2022.
Segundo o presidente do Grupo CERS, Renato Saraiva: “Estamos realizando um sonho. Pelo CERS, já passaram mais de 1 milhão de alunos, muitos dos quais hoje são advogados, juízes, promotores, servidores públicos de tribunais, auditores fiscais e delegados, entre outros”.
O presidente do grupo Cers também destacou que através da aprovação do Curso de Direito 100% EAD, a instituição conseguirá preparar e formar estudantes para o mundo jurídico desde a graduação.
“A ideia é que o aluno, desde o primeiro período de graduação já defina os seus objetivos, se quer exercer a advocacia, se pretende se submeter a um concurso público ou mesmo se deseja se tornar um professor, exercendo a docência”, afirma.
“Queremos, de fato, revolucionar o Curso de Direito no Brasil, unindo conteúdo jurídico de qualidade, professores renomados e tecnologia/inovação”, completou.
Na graduação em Direito, o CERS busca preparar os alunos para a aprovação no exame de ordem da OAB. Um grande desafio, afinal cerca de 80% dos alunos são reprovados no exame todos os anos.
Além disso, desde o começo do curso e até a sua conclusão, a instituição busca direcionar os estudos do aluno conforme os seus objetivos. Ou seja, direcionado para concurso público, advocacia e/ou docência.
O Ministério da Educação destacou em sua decisão de autorizar o primeiro curso EAD em Direito a própria pandemia do coronavírus que há 1 ano e 5 meses os estudantes das instituições de ensino superior de cursos que até então só eram permitidos na modalidade presencial. Os cursos de graduação no Brasil, precisaram se adequar ao universo EAD (online). Não há razão para não permitirmos cursos EAD em Direito. O estudante terá de ser submetido à avaliação da OAB (Exame da Ordem) seja àqueles que cursam presencial ou não.
Atualmente no Brasil concluem o curso de bacharelado em Direito aproximadamente 1 milhão de estudantes. É o país que mais forma estudantes em Direito no mundo.
Fonte: Victória Bacon
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