Na sessão do Pleno Administrativo do Tribunal de Justiça também foram escolhidos diretor da Emeron e os indicados ao TRE-RO para o biênio 2022-2023
Os desembargadores Paulo Kiyochi Mori e Miguel Monico Neto foram indicados pelo TJRO para composição do TRE-RO, no próximo biênio, tendo como suplentes os desembargadores Valdeci Castellar Citon e José Jorge Ribeiro da Luz.
A sessão, que foi transmitida pelo canal do TJRO no YouTube, foi conduzida pelo presidente, desembargador Paulo Kiyochi, auxiliado, nos termos do Regimento Interno, pelos desembargadores José Torres e Álvaro Kálix. Na oportunidade também foram indicados os membros Conselho Magistratura para 2022-2023: os desembargadores Roosevelt Queiroz Costa, Sansão Batista Saldanha, Alexandre Miguel e Daniel Ribeiro Lagos.
Após a votação secreta, feita de maneira eletrônica, o desembargador presidente proclamou o resultado e abriu a palavra aos pares. O primeiro a falar foi o decano da Corte, desembargador Roosevelt, que ressaltou a alegria da reunião para o cumprimento do Regimento Interno. “Tivemos uma sessão tranquila, serena e equilibrada”, O magistrado fez votos de sucesso aos eleitos e indicados para a jornada a qual foram designados. As palavras do decano foram seguidas por registros de consideração e parabenizações pela ascensão dos desembargadores aos cargos diretivos das Justiça Estadual e do Regional Eleitoral. Todos os desembargadores se manifestaram, pela ordem de precedência na Corte.
Responsabilidade
Marcos Alaor Diniz Grangeia, que presidirá o Tribunal de Justiça e será o chefe do Poder Judiciário estadual a partir de 1º de janeiro de 2022, falou que, antes de ser uma honra ser eleito para presidente do Tribunal, é uma grande responsabilidade. “Compartilhar esse peso com as pessoas que diretamente trabalharão nessa gestão (…) torna o fardo mais leve”. O presidente eleito ressaltou a importância do colegiado de desembargadores. “O Pleno é o órgão máximo deste Tribunal. Não tenho pretensão de fazer absolutamente nada que não seja expressar a vontade de maioria soberana do Pleno. Este é o papel de um presidente do Tribunal. Representar o Pleno, representar o Tribunal e o Poder Judiciário”, afirmou.
“Tentarei ser o algodão entre os cristais”, afirmou, parafraseando o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Mello, pois, como destacou, “todos são absolutamente caros a este Poder Judiciário”. “E não podemos dispensar ninguém para continuar e manter aquilo que já vem sendo feito pelas administrações anteriores, em especial à que nos antecede”. Rogou por força, compreensão e sabedoria para atingir os objetivos. “Muitos são os desafios que nos serão apresentados e outros que nunca foram enfrentados – e estes que nunca foram enfrentados necessitam de uma deliberação que seja coletiva”, afirmou, ao agradecer pela confiança depositada pelos desembargadores na escolha de seu nome para Presidência do Tribunal de Justiça.
“Sinto, a partir do momento da proclamação do resultado, o peso do fardo. Mais que honra, é uma grande responsabilidade. Espero estar à altura dos votos que me confiaram essa responsabilidade”. O atual presidente do TJRO, desembargador Paulo Mori, parabenizou aos eleitos e se colocou à disposição dos membros escolhidos para a nova gestão do Poder Judiciário.
Trajetória
Marcos Alaor tem 61 anos de idade e é natural de Assis/SP. Ocupa o cargo de desembargador do TJRO, desde 18-11-2005, como membro da 2ª Câmara Cível. Graduado em Direito na Faculdade de Direito da Fundação Eurípides Soares da Rocha, na cidade de Marília-SP, 1983. É mestre em Poder Judiciário pela Fundação Getúlio Vargas – FGV Direito Rio. Aprovado no concurso foi nomeado juiz substituto em 1990, passando pelas comarcas de Espigão do Oeste, Guajará-Mirim e Porto Velho, até a promoção ao cargo de desembargador. Exerceu a função de Juiz Auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça no período de 1996 a 2005, e vice-presidente do TJRO no biênio 2010-2011.
Atualmente o desembargador Marcos Alaor é presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO). É professor da cadeira de Direito Tributário, na Escola da Magistratura do Estado de Rondônia. O magistrado é professor visitante das Escolas de Magistratura dos Estados do Rio Grande do Norte, Acre, Bahia, Amapá e Sergipe. Também é professor, por concurso público, na área de Direito Público da Universidade Federal de Rondônia.
Assessoria de Comunicação Institucional
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