Indígenas de 14 etnias usaram cartazes e barricadas sobre a ponte. Novos bloqueios devem ocorrer durante os próximos dias.
Mais de 200 indígenas e servidores da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) se reuniram nesta quarta-feira (27), sob a ponte do Riozinho, para protestarem contra a municipalização da saúde indígena em Cacoal (RO). Na ocasião, indígenas de 14 etnias usaram cartazes e barricadas colocadas sobre a ponte, impedindo a passagem de veículos.
Após cerca de duas horas de bloqueio, o tráfego foi liberado, porém os manifestantes afirmam que novos bloqueios devem ocorrer nos próximos dias.
De acordo com o líder indígena Marcelo Cinta Larga, a manifestação é contra a municipalização da saúde dos povos indígenas.
“Estamos com uma equipe de liderança em Brasília (DF), em audiência com o ministro da saúde. Somente quando recebermos uma resposta positiva é que os indígenas brasileiros vão desbloquear as estradas e deixar as mobilizações”, disse Marcelo.
Marcelo afirma ainda que a municipalização para os indígenas é uma forma de ‘assassinato’, tendo em vista que o acesso às aldeias é complicado.
“Para ter acesso muitas vezes é preciso a ajuda até mesmo de helicóptero, carro e barco. Portanto, nenhum município é capaz de dar assistência nem mesmo para os brancos, imagina para os indígenas, que se encontram em locais dificultosos”, destacou o indígena.
Para o indígena Henrique Surui, a municipalização da saúde trará grande impacto para os indígenas.
Marcelo afirma ainda que a municipalização para os indígenas é uma forma de ‘assassinato’, tendo em vista que o acesso às aldeias é complicado.
“Para ter acesso muitas vezes é preciso a ajuda até mesmo de helicóptero, carro e barco. Portanto, nenhum município é capaz de dar assistência nem mesmo para os brancos, imagina para os indígenas, que se encontram em locais dificultosos”, destacou o indígena.
Para o indígena Henrique Surui, a municipalização da saúde trará grande impacto para os indígenas.
Por Magda Oliveira, G1 RO
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