O Laboratório Central de Saúde Pública – Lacen orienta a população a adotar os cuidados necessários para evitar casos de febre maculosa, uma doença infecciosa febril aguda, transmitida por carrapatos contaminados com bactéria do gênero Rickettsia. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, os casos estão concentrados na região Sudeste. Em Rondônia, nenhum caso de morte pela doença foi registrado no período de 2007 a 2022. No Estado, além do trabalho de promoção da prevenção da doença junto à população; o controle da doença conta com estudos de monitoramento dos comportamentos dos vetores, com exames laboratoriais.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha destaca a importância da prevenção, e que, o trabalho do Lacen é uma estratégia de saúde pública essencial para não deixar que doenças se alastram em Rondônia. ‘‘Os exames realizados no Lacen são importantes para munir o Estado de informações, os quais dão base para as nossas decisões na proteção da população contra doenças, a exemplo da febre maculosa. Nós temos um compromisso com Estado de promover boas práticas inteligentes, adequadas e precisas de prevenção e tratamento das doenças em tempo oportuno’’.
PREVENÇÃO
Os vetores da febre maculosa, segundo a bióloga da Lacen Alda Lobato, são encontrados especialmente nos seguintes grupos de animais: equídeos, caninos, marsupiais, bovídeos, primatas e roedores, sendo a capivara, o principal reservatório dos carrapatos.
Mas também podem se hospedar em animais domésticos. ‘‘Fiquem atentos aos animais dentro de casa e tenham cuidado ao andar em regiões de mata. Inclusive com o micuins, que são a fase imatura dos carrapatos, mas já oferecem risco à saúde. Observem os animais, principalmente os domésticos, como os carrapatos’’, afirmou a bióloga.
COLETA E EXAMES
Os dois órgãos vinculados à Secretaria de Estado da Saúde – Sesau, do Governo do Estado, o Lacen e a Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa atuam de forma conjunta na coleta dos vetores. A bióloga explica que quando os vetores coletados chegam até o Lacen, passam primeiramente por uma triagem, em seguida realiza-se taxonomia (análise laboratorial dos carrapatos) e posteriormente, os exames moleculares.
‘‘A taxonomia é a identificação dos carrapatos por espécie e os exames moleculares que apontam se o carrapato está portanto a bactéria do gênero Rickettsia. O nosso laboratório de biologia animal e entomologia médica, através dos estudos feitos dos vetores subsidia as medidas de controle, com recomendação do tratamento adequado e a necessidade de educação em saúde’’, explicou a bióloga, destacando que, assim, o monitoramento dos comportamento dos vetores aliado à prevenção ajudam o Estado a avançar no controle da febre maculosa.
Fonte
Texto: Vanessa Moura
Fotos: Ésio Mendes
Secom – Governo de Rondônia
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