O agente penitenciário Oziel Araújo Fernandes, de 41 anos, está preso desde o dia 6 de março. Justiça também negou pedido de decretação de sigilo do caso.
O suspeito de ter atacado com soda cáustica o médico infectologista Gladson Siqueira, de 49 anos, em Porto Velho, continuará detido. A decisão veio após o juiz do caso negar o pedido da defesa de revogar a prisão preventiva do agente penitenciário Oziel Araújo Fernandes, de 41 anos. A Justiça negou, ainda, o pedido de decretação de sigilo do caso.
Oziel segue preso desde o dia 6 de março, data do crime. Ele se entregou às autoridades horas depois de ter atacado a vítima com soda cáustica dissolvida em água, composto químico corrosivo que causou queimadura no rosto do médico.
A Delegacia de Homicídios, que investiga o caso, chegou a afirmar que a apresentação espontânea do suspeito à Justiça foi um artifício para escapar de um eventual flagrante delito e, assim, evitar a prisão preventiva. No entanto, Oziel acabou preso e enviado ao Presídio Vale do Guaporé, na capital rondoniense.
O médico infectologista Gladson Siqueira. — Foto: Reprodução/Rede Amazônica
Para tentar reverter a decisão, a defesa pediu a revogação da prisão preventiva, que acabou negada pelo juiz Ênio Salvador Vaz, da 1ª Vara do Tribunal do Juri de Porto Velho. Na decisão, o magistrado também negou o pedido da defesa que pedia a decretação de sigilo do caso.
Segundo a Delegacia de Homicídios, o caso segue em fase de investigação que resultará em um inquérito a ser enviado ao Ministério Público de Rondônia (MP-RO).
Por G1 RO
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