Jovem é preso após se masturbar dentro de óptica e tentar agarrar funcionária em Rolim, RO

Publicada em


Suspeita foi encaminhada à Unisp de Rolim de Moura. — Foto: Magda Oliveira/arquivo/G1

 

 

Um jovem de 18 anos foi preso após se masturbar dentro da sala de espera de uma óptica localizada na Avenida 25 de Agosto, centro de Rolim de Moura (RO), na quinta-feira (30).

 

De acordo com o boletim de ocorrência, o caso de importunação sexual foi atendido pela Polícia Militar (PM);

 

Quando a guarnição chegou ao local e em contato com a atendente da loja, esta informou à polícia que o jovem chegou na óptica como suposto cliente e ficou sentado na sala de espera.

 

A funcionária diz que precisou ir na parte da frente da loja e, ao retornar na sala, percebeu que o rapaz estava com o pênis para fora da roupa e se masturbava.

 

A vítima disse ainda que o suspeito levantou na direção dela, parecendo que iria agarrá-la. Nesse momento ela começou a gritar e correu para o comércio vizinho.



 

A Polícia localizou o suspeito e ele foi apresentado na Unisp de Rolim de Moura.

 

CLIQUE AQUI E SIGA O PORTALP1 NO YOU TUBE

CLIQUE AQUI E SIGA O PORTAL P1 NO INSTAGRAM

 

Importunação sexual

 

Ao g1, o defensor público, professor e comentarista na Rede Amazônica, Fábio Roberto, explicou que desde 2018 o crime de importunação sexual é passivo de penalidade.

 

“Hoje a importunação sexual ainda é uma realidade da sociedade brasileira. A gente tem que coibir sim, denunciar às autoridades policiais. Isso para que os responsáveis por essa conduta estejam presos e que o código penal seja respeitado”.

 

“Antes, a importunação sexual era uma contraversão penal que não admitia nem prisão, mas a partir de 2018, com a inclusão desse tipo penal no código penal, essa prática de passar a mão em partes intimas sem autorização, se masturbar em um ônibus, coletivo, isso hoje é uma prática que gera prisão sim”, afirma o defensor.

 

A pessoa que comete crime de importunação sexual pode pegar de um a cinco anos de prisão, além de pagar indenização.

 

 

Fonte: G1 RO