Mulher teve escoriações e inchaço no braço esquerdo. Vítima disse à policiais que tem medo de morrer após o adolescente sair.
Uma jovem de 26 anos foi agredida a paulada pelo próprio enteado, de 16 anos, após ela pedir para o suspeito não usar entorpecentes na frente dos dois filhos pequenos dela. O crime aconteceu na noite de quinta-feira (19) no Bairro Jardim Santana, em Porto Velho. A ocorrência foi registrado como lesão corporal (violência doméstica).
Segundo boletim, a Polícia Militar (PM) foi acionada para atender uma ocorrência de lesão corporal na rua Alexandre Guimarães.
Ao chegar no local, a vítima, uma jovem de 26 anos, contou que o enteado já foi apreendido por assalto e, na ocasião, havia lhe agredido com um pedaço de madeira.
Ela explicou que a agressão aconteceu depois de ter visto o adolescente em posse de um pó branco, que a vítima acredita ser entorpecente. A jovem então pediu para o adolescente não usar o pó na frente dos dois filhos dela, ambos menores.
Neste momento o adolescente começou xingar a madrasta e depois pegou a madeira e bateu no braço esquerdo. O membro ficou inchado e com escoriações.
O adolescente, depois de indagado pela PM, disse que sua madrasta havia pegado o celular dele e jogado no chão e, por esse motivo, agrediu a vítima com o pedaço de madeira.
A jovem ainda explicou aos PM’s que o pai do enteado trabalha na área rural, e não costuma repreendê-lo pelos atos criminosos.
Diante da situação foi dada voz de apreensão ao adolescente. Nesse momento, o agressor ameaçou a madrasta de morte, segundo o registro da delegacia.
A vítima disse ao policiais que tem interesse em adquirir uma medida protetiva e explicou que tem medo das consequências que podem surgir após a apreensão do adolescente. O adolescente foi apresentado na Central de Flagrantes da capital.
Rede de proteção na pandemia
O isolamento social é uma das medidas mundialmente recomendadas para evitar a disseminação do novo coronavírus. No entanto, para a mulher vítima de violência doméstica, a tensão pode dobrar em épocas de quarentena, uma vez que a vítima ficam mais tempo com agressor.
O G1 listou telefones em mais de 20 cidades do estado, onde as mulheres podem buscar auxílio durante o período de isolamento social. (Clique aqui para ver os telefones).
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