Um homem, identificando como sendo Jefter Ilheos da Silva, foi vítima de homicídio doloso (quando existe a intenção de matar) na madrugada do último domingo (23. jan.2022) na Avenida Castelo Branco, centro urbano de Machadinho D’ Oeste.
Conforme apurado pelo Portal P1, a PM foi acionada por volta das 5h30 da manhã deste domingo (23), onde, segundo informações, havia um indivíduo que acabara de ser alvejado a tiros. A polícia foi chamada por uma mulher que afirmou ser tia da vítima e que relatou também que a casa havia sido invadida por um homem que não faz parte da família e que ninguém o conhecia.
A proprietária da residência disse à polícia que, por volta das 5h20 da manhã deste domingo (23), um veículo estacionou em frente à sua casa e um homem que dizia ser policial civil apontou uma arma em sua cabeça e perguntou por Jefter. A mulher disse que a pessoa procurada estava dormindo em um dos quartos e, imediatamente, o homem apontado como o autor dos tiros que ceifou a vida de Jefter da Silva, mandou ela e um senhor que também estava no local a ir para outro quarto, o que foi prontamente atendido.
Em seguida, o suspeito entrou para o quarto onde Jefter estava e começou a agredi-lo, efetuando um disparo, quando a vítima ainda estava no cômodo. Informações apontam que Jefter da Silva ainda tentou correr para a sala com objetivo de fugir do autor do crime, mas foi empurrado e caiu ao solo na cozinha da residência. A tia da vítima relatou ainda ter ouvido mais dois disparos de arma de fogo, possivelmente um revólver.
Na residência, além da vítima e de sua tia, havia ainda mais três adultos e quatro crianças. Ao ser ouvida pela polícia, a namorada de Jefter confirmou a versão apresentada pela tia da vítima. Ambas ressaltaram que o suspeito trajava uma jaqueta jeans azul com camiseta branca por baixo e calça de cor não informada. Além disso, o homem apontado como autor do homicídio é alto, um pouco forte e não foi possível ver o rosto dele, pois estava de máscara e capacete.
Outra testemunha ouvida pela polícia contou que ainda conseguiu visualizar o veículo utilizado para o crime e que seria uma Honda Bros 150cc, de cor preta. Conforme dito por uma terceira pessoa que prestou depoimento, a vítima teria dito a ela que havia furtado uma arma de fogo de calibre não informado que, segundo informações, pertenceria a uma senhora dona de um bar. No suposto bar, a vítima teria algumas peças de roupas, mas que, sem dizer as razões, não poderia voltar para pegá-las. Informações apontam que Jefter teria trabalhado para a proprietária do estabelecimento e que já no primeiro dia a mesma teria liberado arma de fogo para o mesmo desempenhar as funções a ele atribuídas.
O Portal P1 apurou que a vítima possuía várias passagens pela polícia com acusações de furto. Após a conclusão dos trabalhos de praxe, o corpo foi liberado para a funerária de plantão.
A vítima não portava nenhum documento e foi identificada através de seus familiares.
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