Caminhoneiro tem seu celular furtado, após emprestar para “colega caminhoneiro” em Jaru, RO
Parado em um estacionamento de cargas de Jaru, um caminhoneiro foi vítima de furto de celular, nesta segunda-feira, 23, por volta das 14:30h. Um elemento aproximou-se, fez amizade com alguns caminhoneiros que estavam ali parados, dizendo que também era “parceiro do trecho”. Escolheu a vítima, com a qual intensificou a conversa, alegando que seu caminhão estava em um determinado local fazendo troca de pneus. Tomou café no estacionamento, almoçou com os caminhoneiros e na hora certa, aplicou seu golpe, antecipadamente calculado.
O suspeito de furto pede ao caminhoneiro seu celular emprestado, para verificar se seu caminhão já estava liberado. Amigavelmente, o celular lhe é emprestado. Com habilidade, o suspeito vai falando e se afastando lentamente, passeado por entre os vários caminhões estacionados no pátio. Num dado momento, o dono do celular percebe algo de estranho e sai a procura do “amigo caminhoneiro”. Não encontra ninguém e percebe que foi vítima de um golpe. O elemento acusado desapareceu do cenário, levando consigo um aparelho smartphone, Samsung modelo J5, de cor preta.
A vítima acionou a Polícia Militar, que compareceu no local imediatamente. Alguém mostrou à Polícia uma foto do acusado, num perfil de WhatsApp. A Polícia iniciou buscas pelas imediações e encontrou o elemento nas dependências da Rodoviária dos Colonos, tendo sob seu poder, dois aparelhos de celular. Um da marca LG, preto, e o outro, um Samsung J5 preto, semelhante ao aparelho descrito pela vítima. O portador informou à Polícia que era proprietário dos dois aparelhos e que o Samsung J5 estava à venda. Informado sobre a denúncia contra ele, o mesmo alegou que o caminhoneiro lhe entregou o celular para que fosse vendido, e posteriormente, usaria o dinheiro para comprar bebidas alcoólicas, para ambos consumirem.
A Polícia constatou, através de arquivos armazenados no aparelho, que o Samsung J5 realmente pertencia ao reclamante. Os chips já haviam sido descartados e um novo número já estava instalado no aparelho.
O possível infrator ainda desacatou os policiais, acusando-os de serem bandidos e que não podiam levá-lo, pois ele era inocente da acusação. Diante dos fatos, o acusado foi conduzido para fazer o exame de corpo de delito e em seguida as partes foram apresentadas à UNISP, ao comissário de plantão, para que as providências cabíveis fossem adotadas.
Jornal Eletrônico PortalP1