INSS participa de ação conjunta para o reconhecimento de direitos de indígenas

Publicada em


INSS participa de ação conjunta para o reconhecimento de direitos de indígenas

 

  • Previsão é de realização de mais de 40 atendimentos em Cacoal, Rondônia

 

Na próxima sexta-feira (22/12), o INSS no estado de Rondônia participa de ação realizada em conjunto com Funai, além de outros parceiros locais, para atendimento na aldeia Lapetanha, situada na Linha 11, no município de Cacoal, distante cerca de 500 km da capital rondoniense, e no qual há uma agência do INSS.

 

A ação é fruto da parceria entre órgãos que atuam, seja direta ou indiretamente, com a pauta indígena, como a Funai, que é responsável pela proteção dos direitos indígenas, a Sesai (Secretaria de Saúde Indígena, responsável pela atenção básica de saúde dos indígenas, o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) do município e a prefeitura local.



 

O gerente-executivo do INSS em Rondônia, Saulo Macedo, explica que a intenção é fazer o reconhecimento in loco do direito dos povos originários e que a previsão é de, no mínimo, 40 atendimentos previdenciários. Seis servidores foram designados para comparecem à ação.

 

“O atendimento na aldeia de Lapetanha faz parte do conjunto de ações que o INSS em RO está fazendo voltado para os povos originários. E representa também que, para o INSS, as parcerias existem para serem efetivadas”, afirmou Saulo.

 

Coletivo em prol dos povos originários

A ação que será realizada em Cacoal é fruto de curso de disseminadores realizado no município no início de dezembro com as instituições citadas e inclusive participação direta de lideranças indígenas locais. O objetivo foi conhecer mais de perto a realidade dos povos indígenas para propiciar a implementação de políticas públicas voltadas para os povos originários no Estado de Rondônia.

 

Outras frentes de atuação dessa ação conjunta, além do reconhecimento de direitos previdenciários, é a antropológica, que consiste na tradução de materiais informativos para a língua deles, e a educacional, que visa levar, por exemplo, conhecimento previdenciário a esses povos.

 

 

 

Fonte: Marcela Matos – ACS/SRNCO