A data 6 de junho, foi instituída como o Dia Nacional do Teste do Pezinho, exame considerado vital para saúde dos recém nascidos, capaz de detectar 50 doenças, e se tornou crucial para iniciar tratamentos precoces e prevenir complicações graves. Dessa forma, o governo de Rondônia, através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) enfatiza sobre a importância da realização do teste em todos os bebês.
Em Rondônia, o teste é oferecido por toda rede do Sistema Único de Saúde (SUS), e possui cobertura nas unidades de coleta em todos os 52 municípios, podendo ser realizado em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS). Em caso de recém nascido internado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIneo), existem equipes preparadas e insumos para realizar o teste do pezinho em tempo hábil.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou que, “o estado tem investido na ampliação da testagem, e atualmente abrange a realização de teste, diagnóstico e acompanhamento das doenças detectadas, conforme recomendação do Ministério da Saúde.”
De acordo com a coordenadora do serviço de triagem neonatal, Priscila Bueno, o exame é essencial para detectar precocemente diversas doenças genéticas e metabólicas que, se não tratadas a tempo, podem causar deficiências graves ou até mesmo óbito.
O titular da Sesau, Jefferson Rocha enfatizou que, os profissionais de saúde do estado estão capacitados para oferecer um atendimento eficiente.
“A realização do teste oferece aos pais a tranquilidade de saber que estão tomando todas as medidas possíveis para garantir a saúde do seu filho.”
DOENÇAS DETECTADAS
O Teste do Pezinho, também conhecido como triagem neonatal, é realizado a partir da coleta de gotas de sangue do calcanhar do bebê, entre o 3º e o 5º dia de vida. O teste permite identificar doenças ainda nos primeiros dias de vida, o que é fundamental para iniciar tratamentos precoces e prevenir complicações graves.
No estado, as doenças que são triadas pelo exame são:
Fenilcetonúria (PKU)
Hipotireoidismo congênito
Doença falciforme e outras hemoglobinopatias
Fibrose cística
Hiperplasia adrenal congênita
Deficiência de biotinidase
Toxoplasmose congênita
Aminoacidopatias
Fonte
Texto: Lara Lívia
Fotos: Daiane Mendonça
Secom – Governo de Rondônia
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