Homem de 49 anos é morto a facadas dentro de residência no Aeroporto, em Ouro Preto do Oeste, RO

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José Hélio era servidor dos quadros da Secretaria de Estado da Educação (Seduc)

 

  • Assassino confessou o crime, disse que tinha dívida de R$ 10 mil com a vítima e que ele o assediou sexualmente. “Matou com crueldade”.

 

O suspeito de 23 anos, assassinou o servidor público de Ouro Preto do Oeste (RO), José Élio Gomes, de 49 anos, após amarrá-lo e colocar um saco plástico em sua cabeça. A vítima morreu com golpes de faca no pescoço.

 

Conforme a polícia, José Élio estava desaparecido desde a noite de sexta-feira, 5 de julho. Uma irmã dele foi até a Polícia Civil registrar o desaparecimento da vítima.

 

Conforme a imprensa local, a vítima foi encontrada morta na noite deste sábado, 6 de julho, no quarto de uma residência localizada na rua Itamauru Gois de Siqueira, no bairro Jardim Aeroporto.

 

No boletim de ocorrência está registrado que a Polícia Civil entrou em contato com a Polícia Militar, que enviou para o local uma Guarnição da 3ª CIA do 2º Batalhão, após uma irmã da vítima registrar o desaparecimento e informar que havia descoberto, por uma ligação, que seu irmão estaria dentro da casa do suspeito.

 

No local, os militares encontraram do lado de dentro da casa o corpo da vítima. O suspeito, que permitiu a entrada das autoridades, também aproveitou para confessar o crime.

 

Ele disse que estava acuado por um grupo de pessoas, incluindo parentes da vítima. Ele não deixava ninguém entrar na casa, e afirmava que permitiria somente mediante ordem judicial.



 

Dentro de um dos quartos da casa, os policiais se depararam com o corpo de José Élio nu, envolto em plásticos e lençol, com os pés e a parte da cabeça amarrados.

 

Durante a confissão do assassinato, contou também que usou uma faca, mas que antes deu um soco na vítima, que caiu atordoada. Depois ele amarrou braços e pernas de José Élio e então, o levou para um dos quartos da casa.

 

O autor do crime prosseguiu dizendo que, em seguida, amordaçou a boca de José Élio com uma camiseta e golpeou a vítima quatro vezes na altura do pescoço, usando a faca.

 

O jovem, de 23 anos, matou a vítima e permaneceu na casa, sabe-se lá, por qual motivo. Ao menos duas versões do crime teriam sido divulgadas pelo assassino. Ele ainda tentou manchar a honra do servidor, falando de assédio sexual.

 

O homicida também alegou que tinha uma dívida de R$ 10 mil, com a vítima, que o teria cobrado, por isso, houve desentendimento, discussão e evolução para agressões e posterior homicídio. Ele não explicou os motivos de José Élio estar nu.

 

Policiais que estiveram na cena do crime acompanhando o trabalho da Polícia Técnico-Científica (Politec), observaram que as condições em que o corpo se encontrava, amarrado nos dois extremos, e envolto em plástico e lençol, insinuando que o assassino fosse desovar a vítima posteriormente.

 

O jovem foi encaminhado para a Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), prestou depoimento e foi flagranteado no crime de homicídio doloso.

 

Após os procedimentos de praxe, foi conduzido para a Casa de Detenção de Ouro Preto do Oeste, onde deverá aguardar julgamento.

 

Ainda conforme divulgação do Correio Central, José Élio era servidor dos quadros da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e ultimamente era lotado no Ceeja professor Antônio de Almeida, na função administrativa de técnico em prestação de contas.

 

 

 

Fonte: O minuto notícia