O crime é quase perfeito, mas, muitas pessoas têm caído com facilidade no chamado “Golpe do WhatsApp”. Se antes, o criminoso precisava clonar o telefone da vítima, hoje apenas compra um novo chip, coloca a foto da pessoa e manda mensagem para um parente qualquer dizendo que este é o novo número e a conversa vai fluindo como se fosse com o parente de verdade.
A conversa ocorre apenas por mensagem de texto e o criminoso que está do outro diz que teve um problema na conta bancária e que precisa de uma importância financeira urgente. Detalhe: a forma mais óbvia de desmarcar o suspeito é exigir que o mesmo mande um áudio ou faça uma ligação telefônica. Como se trata de um golpe, a pessoa que está tentando aplicá-lo diz que não pode falar naquele momento. E há uma razão bem simples: trata-se de uma tentativa de crime.
O registro mais recente no município de Vale do Anari ocorreu na tarde desta quinta-feira (27. jan. 2022) no centro da cidade. Segundo informações, uma mulher, acompanhada de um senhor, compareceu à UNISP para registrar que havia caído no chamado “Golpe do WhatsApp”, onde um número desconhecido com a foto de seu filho, que tem um estabelecimento comercial em Machadinho do Oeste, pediu para que a mulher fizesse três depósitos, sendo um de R$ 1.120,00 (um mil cento e vinte reais), outro de R$ 3.120,00 (três mil e cento e vinte reais) e R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais).
Com isso, a vítima foi lesionada em um total de R$ 4.790,00 (quatro mil setecentos e noventa reais). Após fazer as transferências, a mulher resolveu ligar para o verdadeiro número de seu filho, quando descobriu que havia caído em um golpe.
A polícia está investigando o caso e já está de posse, inclusive, do nome completo e do CPF da pessoa que recebeu os valores transferidos via Pix. Ainda não se sabe se é alguém utilizado como “laranja” apenas para receber a importância solicitada pelo verdadeiro golpista ou de uma conta cujo titular seja quem aplicou o golpe.
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