Para o deputado contratação de pessoal no der deveria ter sido feita em abril e não em setembro, no início do período chuvoso
O deputado Adelino Follador (DEM) criticou, nesta sexta-feira (14), a demora do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) em tomar decisões importantes que possam colaborar com a retomada das atividades econômicas, especialmente as que impactam o setor produtivo rural, que depende de ações pontuais da autarquia, para manter a malha rodoviária estadual minimamente em condições de tráfego para suportar o transporte da produção.
O deputado citou a dificuldade de pessoal nas Residências Rodoviárias do órgão que se sucumbe em meio a tantos afazeres, e sem capacidade operacional parece abandonar sua obrigação de manter as rodovias, tão importantes para o Estado, em bom estado de conservação, com boa manutenção de suas pistas de rolamento e de suas pontes.
Follador declarou que o exemplo da inércia do DER está na região do Vale do Jamari, que tem sofrido muito com as condições das estradas municipais e estaduais, e que ainda aguarda uma solução definitiva para o problema da cabeceira da ponte sobre o Rio Jamari (BR-421), obra fundamental para a economia estadual e base de acesso aos municípios de Monte Negro, Campo Novo de Rondônia e Buritis, interditada há mais de um ano e ainda sem previsão.
Contratações
“Agora o DER anuncia para o final de setembro, já no início do período chuvoso, a contratação de 120 funcionários temporários – motoristas e operadores de máquinas pesadas, laboratoristas e auxiliares de campo -, que pouco vão poder fazer”, disse Adelino Follador, para quem essas contratações deveriam ter sido feitas até abril, no máximo, para que fosse bem aproveitada essa força de trabalho. Segundo ele, durante as chuvas é impossível realizar serviços de qualidade em manutenção e recuperação de estradas, pela própria natureza da atividade.
Para o deputado, por todas as dificuldades enfrentadas pelo Estado, especialmente diante da paralisação geral provocada pela pandemia do novo Coronavírus, não há mais tempo a perder, nem justificativa para a inércia do Governo. “É preciso um ânimo novo na Administração capaz de suscitar ideias e alternativas práticas de produção que movimente a economia e incentive a agricultura familiar, passando pelos grandes produtores de grãos até a pecuária”, disse Follador, acrescentando que são setores basilares da economia rondoniense, que mantém a pauta das exportações e que não pararam um dia sequer de trabalhar.
Texto: Assessoria
Foto: Marcos Figueira-ALE/RO
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