Repasse de R$ 6 milhões prometido pelo governo estadual ainda não foi efetivado
O deputado Adelino Follador (DEM) cobrou nesta terça-feira (3) uma definição do governo estadual quanto ao projeto de internacionalização do Aeroporto Governador Jorge Teixeira, que está paralisado há mais de seis meses, aguardando o repasse de R$ 6 milhões, que deveria ter sido efetivado pelo Conselho de Desenvolvimento do Estado (Conder).
Segundo o parlamentar, tudo ficou acertado com a Superintendência de Desenvolvimento do Estado (Suder), por meio de seu conselho, mas um contratempo adiou a decisão do repasse.
O recurso seria feito diretamente pelo Governo de Rondônia à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), por meio de Termo de Convênio, o que até o momento não se confirmou, conforme disse o deputado no Plenário da Assembleia.
Adelino Follador fez ver que o projeto de internacionalização do Aeroporto de Porto Velho tem consequência e influência direta na economia do Estado, revelando que é uma medida aguardada pela sociedade e pelos empresários, que têm projetos de importantes investimentos em vários setores, mas sem poder movimentar ante a falta de comando no andamento do projeto.
O deputado disse também que o governador Daniel Pereira (PSB) tem consciência da importância desse projeto para o Estado, e que por isso ele teria prometido dar uma solução para o tema, providenciando o repasse dos R$ 6 milhões à Infraero.
Como exigência do repasse, abertura do procedimento licitatório dos serviços de ampliação da estrutura operacional teria de ser imediato, além da infraestrutura de cargas e atendimento de passageiros, a aquisição de equipamentos, como esteiras e outros, que são exigência do projeto de internacionalização.
Segundo Follador, seu apelo ao governador para efetivar o projeto, na verdade, é também um pedido da classe empresarial, especialmente, que vê em sua consecução o impulso que Rondônia precisa para se desenvolver e crescer economicamente.
Desta forma, abriria a oportunidade para a exportação dos bens que produz, além de incrementar o turismo, que vai colocar Rondônia à vista para o mundo e como um centro, um ponto de convergência na Amazônia, fator essencial para geração de empregos e de riquezas. “Meu apelo é para que se acabe com esse imbróglio que só prejudica o Estado”, disse Follador.
ALE/RO – Assessoria
Foto: Ana Célia
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