Energisa continua sendo criticada por sua atuação e serviços em Rondônia

Publicada em


Desde que assumiu, várias reclamações foram registradas pelos mais diversos motivos. O desrespeito aos clientes, lidera.

Escritório da Energisa em Jaru, RO – Foto: PortalP1

 

A Energisa, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica no estado de Rondônia, assumindo a Ceron (Centrais Elétricas de Rondônia), que já era administrada pela Eletrobras/Norte há tempos, vem provocando indignação pelo desserviço prestado a população rondoniense.

 

A empresa tem má reputação no Mato Grosso, estado do Centro Oeste brasileiro, devido a sua atuação. A Energisa não respeita clientes em Rondônia, assim como fez no Mato Grosso, aonde foi alvo de ao menos 700 mil reclamações, e liderou o Procon mato-grossense entre janeiro e 30 de junho de 2019.

 

Em Rondônia, a Energisa tem promovido cortes de energia elétrica nos finais de semana e nalguns casos, com trinta e até menos dias de vencimento das faturas.

 

O corte de energia elétrica só é possível quando o consumidor estiver em débito e for devidamente notificado por escrito, com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência. Caso o comunicado seja feito na própria fatura, deverá ser feito em destaque e de forma legível.



 

A Energisa não tá nem aí para a Lei8987/1995, embora autoriza a suspensão do serviço de energia elétrica pela falta de pagamento, proíbe o corte de energia nos casos de hospitais públicos, escolas públicas, iluminação pública ou em quaisquer casos em que coloca em risco direto a vida do usuário.

 

Em Jaru, Ji-Paraná, vários bairros de Porto Velho, Cacoal, Vilhena, as reclamações tem sido extremas. Em Presidente Médici, um consumidor estranhou a fatura com medição no dia 10 de junho de 2019, referente ao consumo futuro, com prazo de pagamento até dia 13 de julho de 2019, no município de Jaru foram registradas na UNISP várias ocorrência contra a Energisa.

 

Não são casos isolados. Órgãos públicos e comércios, também estão buscando seus direitos, junto da concessionária, que tem feito um trabalho considerado ‘inferior’ no que diz respeito a manutenção e expansão da rede, além de atendimento ao consumidor, que não consegue ter contato direto com os representantes da Energisa.

 

Não se tem ideia ainda do que o poder público, representantes eleitos e a ANELL (Agência Nacional de Energia Elétrica) farão em prol do consumidor, que tem sido o único a pagar a conta, inclusive, sem ter certeza se o que está contabilizado, realmente foi consumido, já que a disparidade no preço é gigantesca.

 

Da Redação PortalP1