Na capital de Rondônia, Porto Velho, o manifesto “Fora Bolsonaro” teve início na manhã desse sábado e percorreu ruas da capital. Pela movimentação dos organizadores e a baixa adesão da população por livre iniciativa, ainda percebe-se uma maior aceitação do Governo Bolsonaro na capital rondoniense. A população de Porto Velho que viu o movimento Fora Bolsonaro nas ruas criticaram a iniciativa e alguns elogiavam. O público esperado era em torno de 5 a 10 mil pessoas segundo os organizadores (CUT).
O movimento “Fora Bolsonaro” convocado pelas Centrais Sindicais, partidos de oposição ao Presidente Jair Bolsonaro, destacando-se o PT, Psol e PCdoB e movimentos sociais não atingiu o objetivo esperado para uma capital com mais de meio milhão de habitantes. Outras capitais na mesma proporção a Porto Velho tiveram maior adesão, conforme notícias veiculadas nos principais portais de notícias e na TV aberta.
O Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Rondônia unido ao Grêmio do Instituto Federal em Porto Velho (IFRO) e também ao Sindicato dos Professores (ADUNIR-ANDES), puxaram a carreata com gritos de Fora Genocida, Bolsonaro Assassino e pedindo o Impeachment do Presidente. Em seguida a CUT e os partidos de esquerda da oposição ao Governo acompanharam o rito com a manifestação iniciada na ladeira da avenida Presidente Dutra em frente à reitoria da UNIR e percorrendo as principais ruas da capital de Rondônia, Porto Velho entre 09 e 12 horas.
As capitais onde o Presidente tem maior aceitação e, inclusive, teve maior votação proporcional, às manifestações ocorridas na manhã deste sábado, 19 de junho, refletem a menor adesão por parte dos que pedem a saída do Presidente Jair Bolsonaro por meio de um processo de impeachment no Congresso Nacional, vacinas urgentes e melhor qualidade de vida principalmente aos atingidos pela pandemia da Covid-19.
Em Porto Velho a concentração ocorreu em frente às escadarias da UNIR-Centro e foi convocada por DCE que representa os alunos da Universidade Federal de Rondônia, sindicatos como o SINTERO e ANDES da UNIR e à frente dos trabalhos a CUT, maior oposicionista do Presidente em nível de organização sindicatos no Brasil.
Diferente de outras capitais, em Porto Velho percebeu-se a adesão de movimentos e organizações sindicais, não tendo participação espontânea da população. Durante o percurso, muitos criticaram a iniciativa e outros aprovaram, porém, na sua maioria, ainda percebe-se uma maior aceitação ao Governo Bolsonaro do que rejeição em Porto Velho.
As críticas foram diversas e também houve elogios à organização do movimento. A resposta da manifestação ocorrida hoje em Porto Velho revela a tendência dos Institutos de pesquisas que afirmam uma maior aceitação do Governo Jair Bolsonaro em capitais do Norte como Rio Branco, Porto Velho e Boa Vista, por exemplo. Em outras capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília o movimento atingiu a meta esperada pelos organizadores.
Fonte: Victoria Bacon
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