Suspeito ainda não foi interrogado, informou delegada. Acusado poderá responder por feminicídio ou crime de lesão corporal de natureza grave.
Portal P1 entrevistou nesta segunda-feira (1º/2), a Delegada Caritiana Cuellar, responsável pela Delegacia da Mulher em Jaru (RO).
A entrevista foi exclusiva sobre o caso de “tentativa de feminicídio” ocorrido na cidade de Governador Jorge Teixeira (RO), distante em torno de 40 km de Jaru (RO).
Segundo da Delegada um mandado de prisão foi pedido pela DEAM e diligencias estariam sendo feitas na tentativa de localizar o suspeito, que teria tentado contra a vida da esposa, na madrugada do dia 29 de janeiro. “Ele sentiu ciúmes e teria atacado a esposa com uma faca, atingindo ao menos cinco golpes na altura da cabeça da vítima”, disse uma autoridade.
Acompanhe a entrevista do Portal P1, na íntegra:
Portal P1: Tivemos informações da prisão. Como aconteceu de fato?
Caritiana Cuellar: então, no final de semana mesmo nós iniciamos as diligências e, no mesmo final de semana, nós representamos pela prisão temporária dele, ao plantão judicial. E a juíza plantonista deferiu a prisão temporária que foi cumprida hoje pela manhã. Inicialmente os investigadores fizeram algumas diligências no sentido de encontrá-lo, mas não foi possível aí o próprio advogado do investigado entrou em contato e apresentou ele aqui na Delegacia da Mulher.
Portal P1: ele chegou a contar o que fez com a companheira?
Caritiana Cuellar: não. Ele preferiu ficar em silêncio. Como nós ainda vamos realizar outras diligências, optamos por não interrogar agora já no final da investigações.
Portal P1: a senhora chegou a vê-lo?
Caritiana Cuellar: sim.
Portal P1: ele demonstrou algum arrependimento?
Caritiana Cuellar: não. O que não significa que ele não esteja né? Mas ele estava tranquilo, normal.
Portal P1: o que vai acontecer com ele agora?
Caritiana Cuellar: agora nós iremos concluir o inquérito, a prisão temporária foi deferida pelo prazo de 30 dias, ele vai permanecer preso por esse período. Se houver necessidade, nós vamos representar pela prorrogação. E aí é o judiciário quem vai deferir pela prorrogação, ou não. Após a conclusão do Inquérito nós encaminharemos para promotoria. E aí se o promotor de justiça entender vai denunciar ele vai responder na justiça por tentativa de feminicídio ou por lesão corporal de natureza grave. Isso vai ficar a critério do Ministério Público que é o responsável.
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