Diferenças de resultados em cada tipo de mamoplastia

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Foto: Freepik

 

  • Conheça quais são os tipos de mamoplastia e entenda a diferença entre eles.

 

Conforme os dados da Sociedade Internacional de Cirurgiões Plástico Estéticos, a mamoplastia de aumento é a cirurgia estética mais realizada no Brasil. Mas se engana quem pensa que ela é a única existente relacionada às mamas.

 

Há ainda as que servem para reparar a saúde física, além da estética, por exemplo, e que devolvem a autoestima e qualidade de vida aos pacientes após tratamento de câncer.

 

Neste artigo, você vai conhecer sobre os tipos de mamoplastia, para quê eles servem e como são realizados. E, se ficar até o final, descobrirá uma técnica na qual a recuperação é de 24 horas! Isso mesmo, o procedimento existe e vai conhecê-lo por aqui.

 

Quais são os tipos de mamoplastia? Conheça a diferença entre elas

De aumento

 

A mamoplastia de aumento é a mais conhecida, principalmente pelo nome de “plástica de silicone”. Nesse caso, ela dá o resultado de seios maiores aos pacientes insatisfeitos com o tamanho das mamas.

 

Na cirurgia, colocam-se as próteses mamárias por meio de 2 tipos de procedimentos, segundo o especialista Dr. Edmar Fontoura Lopes, em matéria do portal Minha Vida:

 

  1. Prótese por cima do músculo: a prótese é colocada por cima do músculo peitoral e o resultado fica mais perceptível. Apesar disso, só poderá ser escolhido para pacientes com bastante quantidade, qualidade e espessura de pele.

  2. Prótese por baixo do músculo: quando a mama é menor e a pele mais fina, colocar a prótese por baixo do músculo é a melhor opção, por ficar mais harmônico e não haver possibilidade de desgastá-la.

 

Após a escolha entre os dois tipos, o cirurgião também avalia se o procedimento será realizado no sulco mamário, na aréola ou axila. Ambas escolhas dependem do caso de cada paciente; por isso, é importante realizá-lo por um profissional responsável.

 

Tipos de prótese de silicone: 

 

  • Prótese anatômica: o formato é em gota, e se adequa muito bem às curvas do corpo, e por isso é a prótese mais harmônica e discreta. Pessoas que optam pela naturalidade, geralmente escolhem-na por essas características;

  • prótese arredondada: a prótese arredondada segue a mesma linha da anatômica, e o resultado é natural, mas um natural de pessoas com seios mais avantajados;

  • prótese cônica: por último, próteses em formato de cone são recomendadas para quem busca por seios realmente chamativos, avantajados e projetados. Portanto, se prefere a discrição, essa não é a melhor opção.

 

Sobre o tamanho 

 

O tamanho depende das expectativas do paciente e da recomendação do profissional. O resultado precisa respeitar a estrutura do próprio corpo, para ser harmonioso e seguro, portanto, muitas vezes os pacientes chegam à clínica com uma ideia de ml, mas acabam colocando outra quantidade.

 

Lembre-se: seguir a indicação do cirurgião é sempre prioridade.

Reparadora

 

A mamoplastia reparadora, como o nome diz, visa reparar eventuais queixas do paciente sobre seus seios. Nesse caso, não é exatamente o tamanho que incomoda, mas sim, assimetrias, posição, formato, etc.

 

  • Mulheres com mama tuberosa, por exemplo, procuram bastante por esse procedimento. Isso porque, suas condições são uma má formação, na qual os seios têm formato semelhante a um cone, e geralmente os seios são menores do que o comum, enquanto as aréolas são maiores.

 

Como cada seio possui suas particularidades, e cada paciente, suas insatisfações, a realização do procedimento varia. Desse modo, consiste principalmente entre alterações da aréola, formato e remoções de pele ou gordura.



 

De redução

 

Enquanto muitas querem aumentar, uma parcela das pessoas querem (e precisam) diminuir o tamanho dos seios.

 

Os cirurgiões retiram excesso de gordura, glândula mamária e pele, a partir de incisões feitas no sulco mamário ou em volta da aréola. E, mais do que uma solução estética, a redução de mama diz respeito à saúde.

 

Alexandre Fogaça Cristante, ortopedista e professor de Medicina da Universidade de São Paulo, os malefícios de seios que ultrapassam em média 1 kg (gigantomastia), são:

 

  • dores (coluna, pescoço e joelhos, devido ao peso, são as mais comuns);

  • aumento do risco de artrose;

  • hérnia de disco;

  • afundamento do ombro, onde se coloca a alça do sutiã;

  • má postura;

  • ombro com inclinação para frente;

  • tensão muscular;

  • dificuldade respiratória;

  • assadura.

Reconstrutora

 

O tipo de mamoplastia reconstrutora é a que soluciona quadros de traumas, principalmente em mulheres que enfrentaram câncer de mama. Porém, há também casos de acidentes ou outras enfermidades que resultaram em mutilação de parte dos seios.

 

O Dr. Mario Farinazzo, cirurgião pioneiro na técnica de Rinoplastia Preservadora, ressalta que nesses casos, nem sempre é possível realizar o procedimento mantendo todas as funções mamárias.

 

“É importante saber que a mama reconstruída pode não conter estruturas específicas, como as glândulas mamárias, de forma que não será possível recuperar algumas funções, como a capacidade de aleitamento. Além disso, a sensibilidade pode ficar alterada definitivamente na nova estrutura”, cita Farinazzo.

 

  • Na reconstrução, tecidos da pele, gordura e músculo de partes de corpo, como costas e abdômen, são retirados para colocá-los nos seios.

 

Como é a recuperação dos tipos de mamoplastia?

 

O tempo de recuperação de todas elas variam entre 30 a 60 dias. Durante esse período, o paciente deve seguir as orientações médicas à risca, pois o pós-operatório é a consequência de boa parte de como será a cicatrização e o resultado.

 

As principais recomendações são: 

 

  • não movimentar os braços acima dos ombros;

  • não dormir de lado por 30 dias e de bruços por 90 dias;

  • trocar os curativos conforme a orientação médica;

  • não pegar peso, praticar atividade física e dirigir durante o primeiro mês;

  • usar sutiã cirúrgico por 30 dias;

  • se houver liberação, passar cremes hidratantes ao redor dos seios.

 

Seguindo as indicações, as chances de uma recuperação tranquila são grandes, e só haverá complicação se o próprio organismo não colaborar, o que acontece (felizmente) na minoria dos casos.

 

Porém, com toda tecnologia disponível, atualmente os pacientes podem optar pela mamoplastia R24R, uma técnica inovadora de recuperação ultra-rápida. Nela, a pessoa pode voltar às suas atividades normais em apenas 24h.

 

Resultado satisfatório, praticidade e conforto são os pilares desse procedimento, então é interessante considerá-lo, principalmente se for mais sensível e não tiver tempo suficiente para pausar suas atividades cotidianas durante 30 dias no mínimo.

 

 

 

Fonte: Amanda Fuzita